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O coronavírus mexeu com as economias ao redor do globo, inclusive nas transações do Brasil com o mercado árabe. Entre os setores que vêm conseguindo manter suas atividades no mundo estão os primordiais para o enfrentamento da pandemia, como o de alimentos. O comércio do Brasil com os países árabes viveu reflexos disso em março, mês em que o vírus avançou bastante no mundo e as pessoas ficaram em casa. O Brasil vendeu volume 23,2% maior de alimentos e bebidas para o mercado árabe no mês passado, apesar da queda de 4% nas exportações gerais – de todo tipo de produto - para a região. Nem todos os alimentos tiveram aumento nos embarques, mas há setores e mercados com bom desempenho. O Brasil vendeu aos árabes como um todo volume 58,3% maior de açúcar e 19% maior de soja, por exemplo. Países como a Argélia compraram quantidade 138% maior de alimentos e bebidas brasileiros no mês passado. Análise feita pelo Departamento de Inteligência de Mercado da Câmara Árabe mostra que entre os segmentos que seguem crescendo no mundo, apesar da crise, estão os de produtos farmacêuticos, de itens de higiene e cuidados pessoais, de produtos de limpeza, de papel higiênico, de serviços de streaming e de serviços de entrega. Além das empresas, a covid-19 está afetando os empregos e a renda das populações e, portanto, o consumo mundial. O desempenho dos mercados está, em boa parte, dependente das políticas e capacidade dos governos de ajudarem seus países a enfrentarem a crise. Os países árabes vêm adotando medidas para mitigar os efeitos da covid-19 nas suas economias, entre elas facilitação do crédito para a população e auxílios monetários. A Arábia Saudita anunciou cerca de US$ 13 bilhões para ajudar pequenas e médias empresas. Os Emirados Árabes Unidos lançaram plano de estímulo de US$ 27 bilhões. Acesse abaixo análise do cenário internacional atual e dados da balança comercial do Brasil com os países árabes no primeiro trimestre de 2020.
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A Câmara de Comércio Árabe Brasileira está trabalhando para que o comércio do Brasil com os países árabes não pare em tempos de pandemia, para que brasileiros ajudem árabes a seguirem adiante com suas vidas e economias neste momento e vice-versa. A entidade está à disposição para facilitar o contato dos associados brasileiros com os seus interlocutores nos países árabes, e para ajudar a resolver entraves que possam estar impedindo as negociações, o comércio e o relacionamento em geral. A Câmara Árabe oferece aos associados, inclusive, o serviço de consultoria para demandas específicas relacionadas ao mercado árabe no atual contexto da covid-19. Se precisar desse e outros serviços, entre em contato pelo e-mail comercial@ccab.org.br. TRABALHO REMOTO A Câmara Árabe segue certificando documentos para exportações aos países árabes, mas de forma remota, e todos seus funcionários estão ativos, trabalhando em home-office, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). As atividades para promoção do comércio seguirão acontecendo, mas de forma online. ATIVIDADES ONLINE A agenda online da Câmara Árabe foi aberta no dia 08 de abril, com webinar sobre o abastecimento de alimentos, do qual participou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o secretário-geral da União das Câmaras Árabes, Khaled Hanafy, além de líderes da entidade, o presidente Rubens Hannun e o secretário-geral Tamer Mansour. As conferências online seguirão ocorrendo durante o período da quarentena, com temas que esclareçam questões do comércio do Brasil com países árabes no atual contexto. O segundo webinar será sobre logística e o terceiro tratará de segurança jurídica e do cumprimento de contratos no cenário da covid-19. Saiba mais sobre os próximos eventos pelas redes sociais da Câmara Árabe. SOLIDARIEDADE A Câmara Árabe doou 30 mil máscaras, 1.250 litros de álcool gel e 5.700 fronhas hospitalares para o Santa Marcelina, maior hospital público da zona Leste da capital paulista, como parte das suas ações para enfrentamento da pandemia da covid-19. O hospital atende principalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A entidade também começou campanha por novas doações com a colaboração da comunidade. A ideia é estimular a solidariedade e reunir doações de outras câmaras, associados, empresas em geral, entidades e pessoas, do Brasil e países árabes, e destinar para áreas que tenham necessidade durante a pandemia.
Participe! Doações Banco Santander -033 Agência 3681 - Conta 13003341-5 CNPJ: 62.659.784/0001-11
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Mercado árabe: mudanças nas tarifas
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A crise vivida em função da covid-19 trouxe ao comércio internacional uma nova dinâmica. Os países no geral tendem a proteger seus mercados internos para garantir o abastecimento e bons preços, e para isso adotam políticas para exportação e importação, principalmente nos setores de alimentos e saúde. O MARROCOS suspendeu taxas para importação de trigo e derivados, lentilha, grão de bico e feijão comum. A medida foi tomada para amenizar o aumento nos preços internos e também porque, em breve, por conta do Ramadã, haverá grande demanda desses produtos. O país proibiu a exportação de máscaras. Os EMIRADOS ÁRABES UNIDOS instituíram recentemente uma lei federal sobre o estoque estratégico de produtos alimentícios. A lei visa organizar o fornecimento de alimentos em caso de crises, emergências e desastres. A ARGÉLIA lançou uma lista de produtos proibidos de exportar: sêmola, farinha, leguminosas e arroz, massas, óleos, açúcar, café, água mineral, pasta de tomate, leites em todas suas formas, legumes frescos e frutas – menos tâmaras – carnes vermelhas e brancas, equipamento médico e paramédico, medicamentos e produtos farmacêuticos, itens de higiene pessoal e detergentes de uso doméstico. O EGITO suspendeu a exportação de todos os tipos de leguminosas por três meses e planeja começar a aumentar as reservas estratégicas de alimentos para sustentar a demanda doméstica, bem como de insumos médicos como máscaras, luvas e álcool 70%. O país tem fronteiras fechadas a produtos agrícolas chineses. A JORDÂNIA fechou suas fronteiras para os produtos agropecuários chineses. Até o final do ano não estão permitidas as exportações de insumos médicos. OMÃ, ARÁBIA SAUDITA e LÍBIA proibiram a exportação de insumos necessários ao combate da pandemia: medicamentos, dispositivos farmacêuticos e médicos, produtos para suprimentos médicos, máscaras e luvas (EPIs).
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NOTÍCIAS QUE RENDEM NEGÓCIOS
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Confira algumas reportagens publicadas pela Agência de Notícias Brasil Árabe (ANBA), site de notícias da Câmara Árabe:
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Marrocos abre mercado para genética avícola brasileira
O Brasil já pode exportar material genético avícola ao Marrocos. O Escritório Nacional de Segurança Sanitária dos Alimentos do Marrocos autorizou a importação de pintos de um dia e ovos embrionados.
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Egito habilita 42 plantas do Brasil a exportarem carne
O Egito habilitou 42 novos estabelecimentos brasileiros a exportarem carne ao seu mercado. Entre eles, 15 frigoríficos de carne bovina e outros 27 de aves já podem iniciar vendas para o país árabe.
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Novos associados e renovações da Câmara Árabe
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