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BOLETIM DO ASSOCIADO
Agosto/2020
 
 

Aí vem o comércio digital Brasil-Países Árabes

 
 

Julho, o melhor mês das exportação aos árabes

Julho foi o melhor mês do ano para as exportações do Brasil ao mercado árabe. O valor das vendas ficou em US$ 1,12 bilhão, com aumento de 30,8% sobre junho, o que sinaliza que as exportações  para a região começam a se recuperar. Ainda há, porém, queda sobre julho de 2019. Os produtos que ajudaram o Brasil a obter esse bom desempenho foram o açúcar, cuja exportação aumentou 30,6%, carne de frango, com alta de 13,1%, minérios de ferro, com valor 117,7% maior, e carne bovina, com crescimento de 2,3%.

 
 

Um novo jeito de vender calçados aos árabes

 
 

O varejo de calçados dos países árabes, assim como os demais setores, presenciou o crescimento das vendas online desde que a pandemia do novo coronavírus começou. Investimentos têm sido feitos para ampliar o acesso à internet e a expansão das compras e pagamentos digitais na região. A nova realidade, que inclui demanda não tão grande ou menor do que já foi nas lojas físicas, tem sido um desafio para os exportadores brasileiros de calçados.

A parceria com as redes de varejo do exterior para que juntos encontrem o sucesso na comercialização digital pode ser uma estratégia das marcas. Outro caminho é chegar aos novos grandes fornecedores de calçados desses mercados, os que já encontraram o caminho das vendas online e se destacam na nova realidade.   

Em função da covid-19, mercados árabes importantes para o setor, como Emirados Árabes Unidos, limitaram a entrada de estrangeiros, que formam grande público consumidor para calçados. A reabertura das fronteiras em julho, porém, gera melhores perspectivas. Vários países árabes já retomaram voos internacionais e atividades econômicas, o que pode aquecer o consumo.

Apesar do coronavírus, os países árabes seguem tendo características que os tornam um mercado promissor para calçados, entre elas o crescimento populacional e a maior participação das mulheres no mercado de trabalho. Na região é possível encontrar tanto a procura por calçados mais modestos, em função da religião islâmica, quanto os casuais e ocidentalizados. A marca de calçados alemã smartKhuffZ lançou tênis com parte externa removível, podendo a parte interna ser usada para reza nas mesquitas.   

 
Destaques - Jan Julho - Portugues (1) (1)
 

Peixes: saiba quais os árabes compram no exterior  

A pandemia tem aumentado a procura por alimentos mais saudáveis que ajudam a fortalecer a imunidade do corpo e promover o bem-estar físico e mental durante o período de quarentena. Entre esses produtos destacam-se os peixes. No mercado árabe, investimentos têm sido feitos durante a pandemia para facilitar o acesso ao alimento pela população. Os árabes importam pescados, apesar de alguns países serem exportadores do produto.

No ano passado os países árabes compraram do mundo US$ 2,4 bilhões em peixes, moluscos e crustáceos. Os principais mercados foram Egito, Emirados e Arábia Saudita. Os árabes importam principalmente camarão, cavalinha, merluza e arenque congelados, e salmão do Atlântico fresco. Em fevereiro deste ano, o Brasil abriu o mercado de pescados do Marrocos. O país é um dos grandes fornecedores de peixes do Brasil e agora também poderá ser cliente. O mercado marroquino tem interesse principalmente em bonito listrado, lula e camarão.

Para explorar esse mercado, o Brasil deve aproveitar sua experiência como maior fornecedor de alimentos e bebidas aos árabes. A demanda pela importação na região deve seguir alta em função do crescimento demográfico, restrição de acesso à água e baixa capacidade de produção agrícola. Essa dependência dos alimentos importados, junto com outros fatores do período da pandemia, como quarentenas e tempo maior de desembarque de contêineres, fizeram com que os alimentos subissem de preço em vários países árabes.

Na Arábia Saudita, os alimentos e bebidas tiveram preços 6,8% maiores em junho sobre o mesmo mês de 2019. No caso de peixes e frutos do mar, o crescimento nos preços foi de 5,8%. O aumento do desemprego e um prolongado aumento nos preços pode vir a ocasionar retração no mercado de alimentos premium e expansão nas vendas dos mais acessíveis. 

 
 

Estágio de retomada nos Emirados e Catar

Emirados - Dubai retorna gradualmente ao cotidiano, reduzindo aos poucos as restrições de prevenção à covid-19. As autoridades acreditam que o emirado será o lugar em alta nesta temporada de verão, apesar da movimentação nos shoppings não estar nos níveis pré-pandemia. O comércio já tem permissão para reabrir com 100% da capacidade, mas com medidas de segurança rígidas em vigor. Os shoppings de Abu Dhabi e Dubai promovem campanhas de promoções e boas-vindas para trazer de volta o consumo.

Catar - O Catar iniciou no final de julho a sua terceira fase de reabertura. Shoppings podem operar com até 50% da capacidade e mercados públicos com 75%. O retorno aos escritórios foi autorizado com até 80% da capacidade e reuniões com no máximo 10 pessoas. Várias atividades foram permitidas com uso de parte da capacidade apenas, caso dos restaurantes, que podem operar com 50% e reserva prévia, e dos salões de beleza, com 30%.

 
 

Acontece na Câmara Árabe

 
 

Doação ao Líbano
A Câmara Árabe promove campanha de arrecadação de doações para ajudar os atingidos em explosão no Líbano. Uma primeira remessa foi enviada aos libaneses em avião do governo federal. A campanha segue ativa para novas doações. A iniciativa tem o apoio de outras entidades e integra ação conjunta de várias instituições.

Comitê com associações
A Câmara Árabe realizou novo encontro com associações que integram o Comitê para Fomento de Negócios Brasil-Países Árabes, criado para ajudar no atendimento a demandas nos países árabes na pandemia. Foram discutidos os próximos passos do comitê.

Logística em discussão
Webinar realizado pela Câmara Árabe e União das Câmaras Árabes nesta semana debateu soluções para melhorar a logística do comércio entre o Brasil e os países árabes.

Cadeia halal
O secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour, foi palestrante em evento virtual sobre o aprimoramento da cadeia de valor de alimentos halal promovido pela Câmara de Comércio, Indústria e Agricultura Islâmica (ICCIA) em julho.

Oportunidades na Kizad
A Khalifa Industrial Zone Abu Dhabi (Kizad) promoveu em parceria com a Câmara Árabe um evento virtual para apresentar oportunidades para empresas brasileiras nos Emirados.

Setor de defesa
A Câmara Árabe foi parceira na realização pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) de encontro de representantes do segmento para discutir a participação em feira no Egito e as oportunidades em seu mercado. 

 
 
Confira algumas reportagens publicadas pela Agência de Notícias Brasil Árabe (ANBA), site de notícias da Câmara Árabe: