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Aí vem o comércio digital Brasil-Países Árabes
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A inserção no mundo digital vem se mostrando mais necessária do que nunca em tempos de coronavírus. Adotar uma estratégia de uso contínuo de uma plataforma digital pode ser também a solução para garantir o sucesso no comércio exterior para as empresas brasileiras.
Por isso a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, que há 68 anos oferece rodadas de negócios entre brasileiros e árabes, irá realizar sua primeira rodada de negócios virtual, para que as empresas continuem ativas em seus negócios com os árabes, em um mercado que mesmo com a pandemia não desacelerou e demanda cada vez mais produtos e serviços importados. Além das rodadas, a Câmara Árabe também está desenvolvendo uma plataforma online para negócios, que será contínua e permanente também após a pandemia. Aguarde detalhes em breve. O B2B digital já é uma realidade. Em junho, o governo brasileiro realizou uma rodada de negócios virtual com 340 empresas brasileiras e 130 compradores internacionais, entre eles de países árabes como Emirados Árabes Unidos. Instituições internacionais também estão trabalhando em atividades similares. A Dubai Chamber operou rodadas de negócios em seu escritório no Panamá e o Annual Investment Meeting (AIM) de Dubai irá lançar uma missão virtual ao país ainda este ano. No Brasil outras instituições como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) auxiliam no desenvolvimento do comércio por meio de plataformas digitais para pequenas e médias empresas.
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Julho, o melhor mês das exportação aos árabes Julho foi o melhor mês do ano para as exportações do Brasil ao mercado árabe. O valor das vendas ficou em US$ 1,12 bilhão, com aumento de 30,8% sobre junho, o que sinaliza que as exportações para a região começam a se recuperar. Ainda há, porém, queda sobre julho de 2019. Os produtos que ajudaram o Brasil a obter esse bom desempenho foram o açúcar, cuja exportação aumentou 30,6%, carne de frango, com alta de 13,1%, minérios de ferro, com valor 117,7% maior, e carne bovina, com crescimento de 2,3%.
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Um novo jeito de vender calçados aos árabes
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O varejo de calçados dos países árabes, assim como os demais setores, presenciou o crescimento das vendas online desde que a pandemia do novo coronavírus começou. Investimentos têm sido feitos para ampliar o acesso à internet e a expansão das compras e pagamentos digitais na região. A nova realidade, que inclui demanda não tão grande ou menor do que já foi nas lojas físicas, tem sido um desafio para os exportadores brasileiros de calçados. A parceria com as redes de varejo do exterior para que juntos encontrem o sucesso na comercialização digital pode ser uma estratégia das marcas. Outro caminho é chegar aos novos grandes fornecedores de calçados desses mercados, os que já encontraram o caminho das vendas online e se destacam na nova realidade. Em função da covid-19, mercados árabes importantes para o setor, como Emirados Árabes Unidos, limitaram a entrada de estrangeiros, que formam grande público consumidor para calçados. A reabertura das fronteiras em julho, porém, gera melhores perspectivas. Vários países árabes já retomaram voos internacionais e atividades econômicas, o que pode aquecer o consumo. Apesar do coronavírus, os países árabes seguem tendo características que os tornam um mercado promissor para calçados, entre elas o crescimento populacional e a maior participação das mulheres no mercado de trabalho. Na região é possível encontrar tanto a procura por calçados mais modestos, em função da religião islâmica, quanto os casuais e ocidentalizados. A marca de calçados alemã smartKhuffZ lançou tênis com parte externa removível, podendo a parte interna ser usada para reza nas mesquitas.
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Brasil tem 12 milhões de árabes e descendentes
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Pesquisa encomendada pela Câmara Árabe identificou que vivem no Brasil quase 12 milhões de árabes e descendentes, número que corresponde a 6% da população brasileira. O levantamento também mostra que esse grupo tem renda e formação acima da média dos brasileiros. Outro dado interessante é que os árabes e seus descendentes são 10% das lideranças empresariais no país e 26% entre os líderes de associações. Eles costumam fazer mais negócios que os demais executivos com os países árabes. A pesquisa foi realizada pelos institutos H2R Pesquisas Avançadas e Ibope Inteligência. Na foto acima, a apresentação da pesquisa feita em evento virtual para marcar os 68 anos da Câmara Árabe.
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Árabes importam US$ 16 bilhões em produtos hospitalaresA pandemia ocasionou muitos problemas aos sistemas nacionais de saúde de todos os países, mas afetou ainda mais aqueles já debilitados e com a necessidade de atender a um número muito grande de refugiados, como em alguns estados do Brasil e em alguns países árabes.
Os países do Conselho de Cooperação do Golfo, apesar de contarem com centros de excelência em saúde, viram a pandemia adiar o plano de serem referência internacional para o turismo de saúde, uma vez que as medidas de isolamento social implicaram na queda significativa de turistas para a região. No mundo árabe existem países mais desenvolvidos no setor hospitalar e de saúde, com centros de excelência no atendimento médico, bem como países com infraestrutura hospitalar danificada, falta de profissionais e de insumos para o atendimento. Investimentos públicos, atração da iniciativa privada e o uso de novas tecnologias e aplicações da revolução digital são vetores que ampliam as oportunidades de negócios nesse setor.
No ano passado, a importação de produtos hospitalares dos países árabes somou US$ 16 bilhões, dos quais apenas US$ 17 milhões foram fornecimento brasileiro. Egito, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Marrocos e Arábia Saudita são mercados de destaque para os negócios do Brasil.
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Peixes: saiba quais os árabes compram no exterior A pandemia tem aumentado a procura por alimentos mais saudáveis que ajudam a fortalecer a imunidade do corpo e promover o bem-estar físico e mental durante o período de quarentena. Entre esses produtos destacam-se os peixes. No mercado árabe, investimentos têm sido feitos durante a pandemia para facilitar o acesso ao alimento pela população. Os árabes importam pescados, apesar de alguns países serem exportadores do produto. No ano passado os países árabes compraram do mundo US$ 2,4 bilhões em peixes, moluscos e crustáceos. Os principais mercados foram Egito, Emirados e Arábia Saudita. Os árabes importam principalmente camarão, cavalinha, merluza e arenque congelados, e salmão do Atlântico fresco. Em fevereiro deste ano, o Brasil abriu o mercado de pescados do Marrocos. O país é um dos grandes fornecedores de peixes do Brasil e agora também poderá ser cliente. O mercado marroquino tem interesse principalmente em bonito listrado, lula e camarão. Para explorar esse mercado, o Brasil deve aproveitar sua experiência como maior fornecedor de alimentos e bebidas aos árabes. A demanda pela importação na região deve seguir alta em função do crescimento demográfico, restrição de acesso à água e baixa capacidade de produção agrícola. Essa dependência dos alimentos importados, junto com outros fatores do período da pandemia, como quarentenas e tempo maior de desembarque de contêineres, fizeram com que os alimentos subissem de preço em vários países árabes. Na Arábia Saudita, os alimentos e bebidas tiveram preços 6,8% maiores em junho sobre o mesmo mês de 2019. No caso de peixes e frutos do mar, o crescimento nos preços foi de 5,8%. O aumento do desemprego e um prolongado aumento nos preços pode vir a ocasionar retração no mercado de alimentos premium e expansão nas vendas dos mais acessíveis.
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Os países árabes que já recebem estrangeiros Os Emirados Árabes Unidos e o Egito são dois países árabes que estão com as fronteiras abertas para estrangeiros. Os Emirados liberaram os voos internacionais no dia 7 de julho e a linha direta da Emirates ao Brasil voltou a operar em 2 de agosto. Para desembarcar nos Emirados, entre as exigências estão o teste negativo de covid-19 feito nas últimas 96 horas e a realização de outro teste na chegada. No Egito, os voos internacionais foram reiniciados em 1º de julho e alguns locais turísticos foram liberados para visitas de estrangeiros. É preciso apresentar seguro de saúde internacional para entrar no país e preencher declaração de viagem, entre outros requisitos. Alguns países árabes seguem com as fronteiras fechadas, caso da Arábia Saudita, que abriu os aeroportos apenas para voos domésticos no final de maio. A Jordânia também permanece fechada e vai abrir as fronteiras em 18 de agosto para dez países considerados de baixo risco, entre os quais não está o Brasil. Estrangeiros ainda não podem entrar no Marrocos. O país abriu apenas para entrada de cidadãos e expatriados no meio de julho. No Catar, cidadãos e expatriados podem entrar desde 1º de agosto, mas outras pessoas vindas do exterior não. O país planeja reabrir fronteiras em 15 de setembro.
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Estágio de retomada nos Emirados e Catar Emirados - Dubai retorna gradualmente ao cotidiano, reduzindo aos poucos as restrições de prevenção à covid-19. As autoridades acreditam que o emirado será o lugar em alta nesta temporada de verão, apesar da movimentação nos shoppings não estar nos níveis pré-pandemia. O comércio já tem permissão para reabrir com 100% da capacidade, mas com medidas de segurança rígidas em vigor. Os shoppings de Abu Dhabi e Dubai promovem campanhas de promoções e boas-vindas para trazer de volta o consumo. Catar - O Catar iniciou no final de julho a sua terceira fase de reabertura. Shoppings podem operar com até 50% da capacidade e mercados públicos com 75%. O retorno aos escritórios foi autorizado com até 80% da capacidade e reuniões com no máximo 10 pessoas. Várias atividades foram permitidas com uso de parte da capacidade apenas, caso dos restaurantes, que podem operar com 50% e reserva prévia, e dos salões de beleza, com 30%.
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Doação ao Líbano A Câmara Árabe promove campanha de arrecadação de doações para ajudar os atingidos em explosão no Líbano. Uma primeira remessa foi enviada aos libaneses em avião do governo federal. A campanha segue ativa para novas doações. A iniciativa tem o apoio de outras entidades e integra ação conjunta de várias instituições.
Comitê com associações A Câmara Árabe realizou novo encontro com associações que integram o Comitê para Fomento de Negócios Brasil-Países Árabes, criado para ajudar no atendimento a demandas nos países árabes na pandemia. Foram discutidos os próximos passos do comitê. Logística em discussão Webinar realizado pela Câmara Árabe e União das Câmaras Árabes nesta semana debateu soluções para melhorar a logística do comércio entre o Brasil e os países árabes.
Cadeia halal O secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour, foi palestrante em evento virtual sobre o aprimoramento da cadeia de valor de alimentos halal promovido pela Câmara de Comércio, Indústria e Agricultura Islâmica (ICCIA) em julho.
Oportunidades na Kizad A Khalifa Industrial Zone Abu Dhabi (Kizad) promoveu em parceria com a Câmara Árabe um evento virtual para apresentar oportunidades para empresas brasileiras nos Emirados. Setor de defesa A Câmara Árabe foi parceira na realização pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) de encontro de representantes do segmento para discutir a participação em feira no Egito e as oportunidades em seu mercado.
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NOTÍCIAS QUE RENDEM NEGÓCIOS
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Confira algumas reportagens publicadas pela Agência de Notícias Brasil Árabe (ANBA), site de notícias da Câmara Árabe:
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Egito abre mercado para derivados de frango do BrasilOs preços altos da carne bovina no mercado internacional impulsionaram a busca por proteínas mais baratas no Egito, ajudando o Brasil a abrir mercado para novos produtos de frango no país árabe. O Egito liberou há cerca de uma semana as importações de produtos feitos com carnes de aves do Brasil, o que engloba derivados como nuggets, carne de frango enlatada, salsichas e mortadelas, entre outros. Também foi permitida a compra do blanquet, feito a partir da carne de peru.
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Produtos para gatos dominam mercado pet árabeRações, brinquedos, casinhas, medicamentos, itens de higiene e acessórios para gatos. É principalmente atrás de produtos para seus bichanos que os moradores de países árabes entram em petshops. Os artigos para cachorros, porém, estão cada vez mais presentes nas prateleiras desses estabelecimentos, já que os cães vêm ganhando espaço como animal de estimação no mundo árabe. Quem falou sobre o assunto foi o coordenador de Inteligência Comercial do Instituto Pet Brasil.
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Novos associados e renovações da Câmara Árabe
Confira AQUI os benefícios que empresas de serviços associadas da Câmara Árabe oferecem aos demais integrantes do quadro associativo
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