O que muda nos negócios em 2021

É inegável que a pandemia de covid-19 vem afetando de diversas maneiras a forma de fazer negócios no mundo todo, antecipando mudanças que vieram para ficar. A aceleração digital é, notadamente, a mudança mais clara vista durante o isolamento forçado pela pandemia. E aqueles que não haviam iniciado a transformação digital de seus negócios tiveram que fazê-lo rapidamente ou ficariam de fora desses novos ecossistemas digitais.

O pós-covid não será um retorno ao modo como trabalhávamos antes da pandemia. As mudanças de comportamento prevalecerão. Alguns conceitos estarão cada vez mais presentes: as experiências híbridas, parte presenciais e parte digitais, são uma tendência irreversível. A preocupação com o bem-estar de funcionários, clientes e consumidores, com o meio ambiente, com a saudabilidade, também são tendências que vieram para ficar.

A nova forma de fazer negócios deverá acompanhar essas tendências, com a adaptação ao trabalho híbrido, que se alterna entre home office e escritório físico, reuniões e eventos virtuais e presenciais.

Por fim, também vieram para ficar: a disponibilização de produtos em canais digitais de e-commerce, em plataformas próprias ou marketplaces; a presença cada vez mais forte no digital ampliando o marketing digital, uma vez que o produtor aumenta seu alcance também são tendências do trabalho em 2021.

Balança comercial Brasil-Países Árabes

As exportações brasileiras de açúcar e milho aos árabes apresentaram recorde mensal de exportações em dezembro de 2020, desde 2018, totalizando US$ 342,33 milhões e US$ 325,57 milhões, respectivamente.

Entre janeiro e dezembro de 2020, destacaram-se o crescimento nos embarques para a Argélia (16,2%) puxado pelo açúcar, milho e soja, e para o Marrocos (43%), sendo os principais produtos açúcar, pimenta e produtos do setor de defesa.

2020 registrou queda de 6,3% nas exportações gerais do Brasil aos árabes. Os principais destinos foram Emirados Árabes, Arábia Saudita e Egito, e os principais produtos embarcados foram açúcar, carne de frango e minério de ferro. Destes, somente o açúcar apresentou alta no período, de 32,5% ante o ano de 2019.

Evento de defesa em Abu Dhabi atrai empresas brasileiras

Entre os dias 21 e 25 de fevereiro acontece a Feira Idex, do setor de defesa, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O evento traz o que há de mais recente em tecnologia nos setores de defesa terrestre, marítima e aérea, sendo uma plataforma de relacionamento estratégica entre governos e empresas do setor no Oriente Médio.

A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) estará presente com o pavilhão do Brasil em parceria com a Apex-Brasil, com apoio da Câmara Árabe.

O pavilhão brasileiro contará com a participação de dez empresas. São elas: Atech, Avionics, M&K Logistics, Gespi, Taurus, CBC, Iacit, Condor, Kryptus e Siatt. A Embraer e a MacJee participarão com estandes próprios.

O setor de defesa brasileiro vê a região do Oriente Médio como prioritária e nos últimos anos tem trabalhado em diferentes frentes para estreitar os laços e posicionar-se como um dos principais parceiros.

GULFOOD: Inscrições abertas!

O pavilhão da Câmara Árabe na feira de alimentos e bebidas Gulfood, em Dubai, está com inscrições abertas para empresas brasileiras que queiram participar do maior evento do setor no mundo árabe e uma das maiores feiras do mundo, com mais de cinco mil expositores, mais de 100 mil visitantes e 182 países presentes. O evento acontece de 21 a 25 de fevereiro.

Dubai é uma grande porta de entrada e centro de distribuição do segmento para o Oriente Médio, África e Ásia. O Brasil é o principal fornecedor de alimentos aos países árabes.

O bloco de países árabes foi o segundo principal destino das exportações brasileiras no setor em 2019, atrás apenas da China. No mesmo ano, os maiores destinos árabes das exportações brasileiras de alimentos e bebidas foram Arábia Saudita, Egito, Emirados, Argélia e Iraque.

As vendas brasileiras de alimentos e bebidas aos árabes atingiram US$ 7,6 bilhões em 2019. Os principais alimentos exportados pelo Brasil para os países árabes em 2019 foram carne de frango, açúcar, milho, carne bovina, soja, café, óleo de soja, pimenta e arroz.

No mesmo ano, o Brasil importou US$ 106 milhões dos árabes, principalmente do Marrocos, Egito, Tunísia, Omã e Síria. Os principais alimentos importados dos países árabes foram sardinhas congeladas, azeite de oliveira, azeitonas, alho, sementes de anis, tâmaras e cebolas.

Os dados são do Centro de Comércio Internacional (Intracen) e do Ministério da Economia.

Saiba mais sobre a Gulfood e inscreva-se enviando um e-mail para comercial@ccab.org.br.