Vamos ao Líbano e à Síria? ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­ ͏ ‌     ­
 
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BOLETIM DO ASSOCIADO
Julho/2019
 
BEIRUT
 

Vamos ao Líbano e à Síria?

 
 

Dois países do Oriente Médio com fortes laços migratórios com o Brasil, o Líbano e a Síria vivem momentos econômicos em que empresas estrangeiras podem encontrar oportunidades. A Câmara de Comércio Árabe Brasileira promove missão empresarial a esses países entre agosto e setembro. Saiba mais sobre como vão as economias do Líbano e da Síria e sobre a viagem.

Líbano em reforma

Com a necessidade de acelerar sua economia, o Líbano tem feito reformas e se mostrado cada vez mais aberto a investidores estrangeiros. A presença de empresas de fora do país é bem-vinda para gerar empregos e expandir setores como o de tecnologia da informação. Entre as áreas que têm recebido dinheiro internacional estão a imobiliária e a de construção civil, esta última em expansão principalmente em grandes cidades por causa do aumento da população.

A modernização da agricultura é uma oportunidade no Líbano. O país enfrentou estiagem há alguns anos e quer novas tecnologias que amenizem seus efeitos. Os libaneses produzem no campo itens como frutas cítricas, uvas, tomates, maçãs, vegetais, batata, azeitonas e tabaco. Tratores e máquinas estão entre os principais produtos importados pelo Líbano. Os equipamentos não figuram na lista das mercadorias que o Brasil mais exporta ao país.

Também há chances para negócios no universo dos carros. O mercado automotivo está em expansão no Líbano, com importações expressivas de cerca de US$ 1,7 bilhão ao ano e tendência de consumo de SUVs. Há um mercado correlato para autopeças como freios e embreagens, lubrificantes para motores e assessórios de segurança para automóveis.  

Síria em reconstrução

Com o arrefecimento das tensões, começam a surgir oportunidades de negócios ligadas ao processo de reconstrução na Síria, cujo custo pode alcançar US$ 1 trilhão, segundo analistas. O governo já afirmou que serão privilegiadas parcerias que não se posicionaram contra o país ao longo do conflito. O momento é oportuno para o Brasil se tornar um parceiro estratégico na reconstrução da infraestrutura logística e social. Trata-se de um mercado com menor concorrência do que outros países, o que pode gerar maiores margens de lucro.

A necessidade de investimentos para a reconstrução da Síria abrange os setores de agricultura, indústria, transporte, mineração, saúde, geração e distribuição de energia elétrica, turismo, construção civil, entre outros. A Síria precisa de soluções economicamente viáveis e sustentáveis, além de novas tecnologias, para enfrentar problemas como falta de energia, necessidade de desenvolvimento agrícola, saneamento básico e tratamento de água. Também são necessários processos produtivos que respeitem o uso de recursos naturais, promovam inclusão social e empregabilidade, e tenham baixo custo no longo prazo.

O Brasil possui expertise e capacidade para ser um parceiro muito próximo da Síria e não apenas fornecedor de commodities. Além de exportar produtos básicos, o Brasil pode oferecer tecnologia, know-how para gestão e desenvolvimento agrícola, métodos para reciclagem de resíduos da construção civil, auxílio do controle e monitoramento do fluxo de pessoas, entre outros bens e serviços. Apesar da queda nos preços do petróleo nos últimos anos, o país tem grande potencial de produção na área, o que pode gerar um futuro promissor.

 
 
 
 
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Inscrições abertas

 
 

A Câmara Árabe está com inscrições abertas para empresas brasileiras interessadas em participar de missão multissetorial ao Líbano e à Síria de 25 de agosto a 06 de setembro. Estão na agenda workshops, encontros com autoridades e representantes de entidades empresariais, reuniões B2B e visitas técnicas. Na Síria, a Câmara Árabe terá um estande na Feira Internacional de Damasco, que ocorre no período. As empresas participantes da missão têm opção de participar como expositoras da feira na Síria ou apenas das atividades da delegação. Informações e inscrições pelo e-mail comercial@ccab.org.br ou telefone +55 (11) 3145 3200.

 
 
 
 
 

Notícias de sites oficiais da Síria e do Líbano

O governo da Síria anunciou a alocação de 5 bilhões de libras sírias, equivalente a US$ 23 milhões pela conversão atual, para compra de veículos e equipamentos para melhorar as condições de saneamento de cidades e vilas, segundo notícia da Syrian Arab News Agency (Sana).

Na província síria de Daraa entraram em operação 52 empreendimentos industriais e de artesanato no primeiro semestre deste ano. A região abriga negócios de áreas como engenharia, química, alimentação e têxtil, segundo notícia da Sana.

O Líbano lançou projeto de inspeção de fábricas de alimentos, em parceria com universidades, com foco na segurança alimentar e melhoria da qualidade para exportar. De acordo com a National News Agency (NNA), os alimentos respondem por 30% da exportação libanesa.

 
 
 
 
 

Quantos árabes compram do Brasil?

Tem ideia de quantas empresas árabes compram produtos do Brasil? Nos primeiros cinco meses deste ano foram 3.226 companhias. O número não variou sobre os cinco meses anteriores, mas a quantidade adquirida por cada uma mudou e ficou ainda mais concentrado esse comércio. O fato de o Brasil vender principalmente commodities para a região explica parte disso. Se quer exportar para os árabes, é bom saber se há muita gente na outra ponta.  

O Brasil teve queda nas vendas ao mundo no primeiro semestre, mas aumento na exportação para os árabes. As vendas aos países da Liga Árabe cresceram 15% sobre o mesmo período de 2018, enquanto as exportações do País como um todo recuaram 3,5%. O mercado árabe foi o terceiro maior importador de produtos brasileiros, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Em junho, as vendas do Brasil aos árabes subiram 26%.

Omã, Catar e Bahrein compraram bem mais do Brasil. Omã aumentou em 68% as suas importações de produtos brasileiros de janeiro a junho, o Bahrein em 98% e o Catar em 172%. Algumas mercadorias tiveram crescimento expressivo de vendas no período. A exportação de bois vivos aos árabes subiu 176%, a de turbinas a gás aumentou 140% e a de ouro 102%.

Leia aqui análise completa feita pela Inteligência de Mercado da Câmara Árabe sobre a balança comercial do Brasil com os países árabes no primeiro semestre e no mês de junho.

 
 
 
 
 

O que acontece ainda em julho

Registrar a marca no mundo árabe pode ser uma ferramenta de competitividade para os produtos brasileiros. A Câmara Árabe promoverá evento sobre o tema no dia 30 de julho, das 8h30 às 10h30, na sua sede, na capital paulista. Especialistas falarão sobre o processo de registro nos países árabes e questões específicas do Egito, como responsabilidade do importador e exportador e certificados exigidos no comércio com o país árabe. Os palestrantes serão Mariana Vicentini Taylor, sócia da Souto Correa Advogados, Diva Nascimento, coordenadora de exportação da Intertek, Danielle Cordeiro, gerente geral da Intertek, e Laércio Zeferino, analista de certificação da Câmara Árabe. Inscrições aqui.

Depois de julho tem mais

A Abav Expo, feira de turismo, ocorre de 25 a 27 de setembro na capital paulista e há inscrições abertas para empresas interessadas em participar do espaço promovido pela Câmara Árabe.

Empresas brasileiras também podem integrar o estande organizado pela Câmara Árabe na Anuga, feira do setor de alimentos que ocorre de 05 a 09 de outubro na Alemanha.

A Câmara Árabe estará na Wetex, exposição de água, energia, tecnologia e meio ambiente, que ocorre de 21 a 23 de outubro em Dubai. Inscrições estão abertas para interessados em expor.

 
 
Confira algumas reportagens publicadas pela Agência de Notícias Brasil Árabe (ANBA), site de notícias da Câmara Árabe, que podem render negócios para sua empresa:
 
 

Expo 2020 chama pequenas empresas para novos contratos

São Paulo – O valor de contratos diretos e indiretos concedidos pela Expo 2020 Dubai para pequenas e médias empresas atingiu 2,4 bilhões de dirhams (US$ 653 milhões pela conversão atual) até março deste ano e novos contratos devem ser direcionados para esse perfil de companhias nas próximas fases do desenvolvimento da mostra, segundo a…

Economia do Kuwait cresceu 2,6%

A economia do Kuwait criesceu 2,6% no primeiro trimestre deste ano sobre o mesmo período do ano passado, segundo o Escritório Central de Estatísticas do Kuwait (KCSB).