São Paulo – A empresa Lanno, de bijuterias naturais, vai participar em setembro da feira de moda Première Classe, em Paris, e está convidando diversos compradores internacionais para visitar o estande da marca, entre eles estão lojistas dos Emirados Árabes Unidos, Líbano e Kuwait. Os contatos com os árabes foram feitos no ano passado durante o Fashion Business, no Rio de Janeiro.
No evento carioca, a empresa fechou negócios com uma lojista de Dubai, que comprou diversos colares e braceletes em fios de algodão e resina, bem coloridos. De acordo com a designer e sócia da Lanno, Luisa Herculano, os produtos da empresa chamam a atenção dos estrangeiros por serem coloridos e com design diferenciado. “Nossos produtos têm cara de Brasil”, afirmou.
As exportações da Lanno começaram em 2008, no mesmo ano em que a empresa foi criada. Hoje, as peças cariocas já são vendidas para Europa, Japão e Austrália. Os pedidos são realizados, na maioria das vezes, nas feiras internacionais. “O processo de exportação é de longo prazo, por isso é importante a participação constante nas feiras para manter os contatos”, disse Luisa.
Desde 2008, a empresa já participou de feiras em Paris, Madri e Nova York. “Começamos pelo caminho contrário. Primeiro no mercado externo e depois no Brasil”, disse Luisa, que fez as primeiras vendas no exterior.
Para Paris, Luisa vai levar duas coleções: a Kerala (região no sudeste da Índia), composta por peças que têm o colorido do país asiático, que contrastam com as cores da natureza; e a Fio da Meada, que tem colares e braceletes feitos em fios de algodão e pele de salmão com tingimento orgânico.
No ano passado, a coleção da Lanno teve como tema o Rio Nilo. As peças faziam referências ao colorido do Egito e de tribos africanas. Os fios de algodão também estavam presentes nas peças.
A Lanno, que tem sede o Rio de Janeiro, tem seis funcionários e produz duas coleções por ano. Em cada uma produz entre 5 mil e 8 mil peças. Apesar de a empresa ter começado as vendas pelo mercado externo, o maior mercado da Lanno é o Brasil. “As exportações variam muito, depende do mês”, disse Luisa.
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Site: www.luisaherculano.com.br