Dubai – Uma delegação de empresários do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR) e da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) visitou nesta quinta-feira (20) as obras de um novo projeto imobiliário de Dubai. Realizado pela incorporadora Damac, o projeto Akoya, terá residências e centros de lazer em uma área de 42 mil metros quadrados.
O novo empreendimento terá imóveis desenhados em parceria com grandes marcas de luxo, campo de golfe, hotéis e resorts. O local também se intitula a “Beverly Hills de Dubai”, em referência ao bairro de Los Angeles em que vivem milionários e famosos atores de Hollywood. A empreitada é uma parceria com o empresário e investidor norte-americano Donald Trump. Ele, inclusive, é um dos garotos-propaganda do local, pois o campo de golfe levará a sua assinatura. Haverá imóveis de diversos tamanhos e preços. Os menores terão 54 metros quadrados e os maiores, 1.400 metros quadrados, com preços que partem do equivalente a US$ 220 mil pelos menores apartamentos a mais de US$ 5 milhões pelas mansões.
O grupo de empresários foi recebido pelo vice-presidente sênior de Comunicação Corporativa e Relação com Investidores da Damac, Niall McLoughlin, que afirmou que os primeiros imóveis começarão a ser entregues no fim de 2015. Entre os clientes do projeto Akoya estão compradores de mais de 120 nacionalidades, inclusive brasileiros. “São pessoas que já vivem aqui ou que estão no Brasil”, disse. Segundo McLoughlin, a Damac promoveu o Akoya no ano passado em 77 cidades em diversos países, inclusive do Brasil. O diretor geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby também esteve no Akoya.
Diferenças
Nesta visita a Dubai, os empresários filiados ao Sinduscon-PR foram a obras no emirado e à feira de construção civil Big 5, a maior do Oriente Médio. Além do empreendimento da Damac, estiveram em obras de construção de casas, de um hotel e visitaram a Palm Islands, o conjunto de ilhas artificiais construído no mar de Dubai. Lá foram recebidos pelos empreendedores destas ilhas e visitaram uma delas, que é um dos principais cartões postais de Dubai. O objetivo dos encontros era conhecer os métodos e processos empregados nas construções nos Emirados Árabes e compará-las com o que é feito no Brasil.
O vice-presidente da Área Técnica do Sinduscon-PR, Euclésio Finatti, observou que os canteiros de obra brasileiros têm mais produtividade. “Vimos que há áreas em que fazemos melhor, como é o caso da organização do canteiro de obras e da produtividade. Por outro lado, o processo empregado aqui consegue introduzir técnicas diferenciadas, o que é um desejo nosso. Em alguns casos, existe um processo industrial, que começa antes mesmo de se chegar ao canteiro”, disse. Esse processo permite que partes das estruturas de um prédio cheguem prontas ao canteiro e reduz o tempo de construção.