São Paulo – As transações imobiliárias somaram 19,2 bilhões de dihrams e cresceram 22% em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, no primeiro trimestre deste ano, apesar das circunstâncias excepcionais que o emirado enfrenta em função da batalha contra a covid-19. O valor significa US$ 5,2 bilhões pela conversão atual.
A informação foi publicada no jornal local The National a partir de dados fornecidos pelo Departamento de Municipalidade e Transportes (DMT) do emirado. No mesmo período do ano passado, o montante negociado no setor imobiliário somou 15,8 bilhões de dihrams, o equivalente a US$ 4,3 bilhões pela conversão atual. O número de negócios foi de 7.600 nos primeiros três meses deste ano contra 5.085 em igual período de 2019.
Segundo o jornal, alto valor das transações imobiliárias foi registrando quando já estavam em vigor medidas para conter a disseminação do coronavírus, o que afetou empresas e resultou em cortes de salários e perda de empregos. Algumas medidas podem ter ajudado a impulsionar o segmento. Para conter a crise, o DMT isentou pessoas físicas e jurídicas de uma série de taxas relacionadas à compra de imóveis.
As transações citadas incluem negócios com terrenos, edifícios e imóveis individuais. O primeiro segmento, o de terrenos, representou a maior parte dos negócios de compra e venda. Transações na Ilha de Al Reem registraram os maiores valores, seguidas pelos negócios na Ilha Saadiyat, e depois na região de Al Reef e então na Ilha Yas.
O diretor executivo do setor imobiliário do DMT, Adeeb Al Afeefi, atribuiu o desempenho ao direcionamento das lideranças do emirado, de promover o desenvolvimento econômico e garantir um ambiente de investimentos atraentes, e do pacote de estímulo com isenção de taxas, entre outras medidas.