Viena – Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outras nações produtoras registraram o maior nível de adesão ao acordo de redução da produção mundial, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (22) pela Kuwait News Agency (Kuna).
No final do ano passado, os 13 países sócios da entidade e 11 não integrantes decidiram cortar a produção média diária em 1,8 milhão de barris com o objetivo de pressionar para cima os preços da commodity.
De acordo com a Kuna, o cumprimento do acordo chegou a 106%, ou seja, acima do nível estipulado. O dado foi divulgado por um comitê ministerial criado para acompanhar o andamento do acordo e tem como base relatório sobre o mês de maio.
O comitê comemorou o fato de o nível de cumprimento do acordo ter aumentado constantemente desde o início de sua implementação, em 1º de janeiro, chegando a ultrapassar a marca de 100% em abril e maio, os maiores patamares de adesão.
Pelo acerto original, o corte na produção deveria durar seis meses, mas os países participantes decidiram ampliar o prazo por mais nove meses.
As cotações da commodity chegaram a subir no início do ano, mas depois voltaram a cair e chegaram a atingir o nível mais baixo em dez meses na última quarta-feira (21). Na quinta, porém, houve valorização do barril de 0,59%, para US$ 42,78, nos Estados Unidos, e de 0,96%, para US$ 45,25, em Londres.


