Marina Sarruf
São Paulo – Hoje (06), como último compromisso da sua visita ao Brasil, o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, visitou o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. "Estou muito impressionado com esse fantástico hospital. Ele possui uma obra muito grande, com mais de 80 anos", afirmou Mussa.
O secretário-geral visitou o hospital acompanhado pelo presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), Antonio Sarkis Jr., pelo médico Maurício Ceschin, superintendente do Sírio-Libanês, por André Alexandre Osmo, diretor de Serviços Médicos do hospital, Paulo Sérgio Atalhah, diretor financeiro da CCAB, Claudia Atallah, diretora do hospital, entre outros diretores.
Após assistir um vídeo sobre a história da fundação do hospital, que começou com a Sociedade Beneficente de Senhoras, em 1921, Mussa elogiou o que viu e recebeu um livro sobre os 80 anos de história do hospital. Durante a visita, o secretário-geral da Liga Árabe também conheceu o Centro de Oncologia, o memorial, onde existe um acervo com documentos e livros antigos sobre o Sírio-Libanês, e o Instituto de Ensino e Pesquisa (Iep).
"Gostaria de cumprimentar todos aqueles que pensaram e ajudaram na construção desse hospital. Todos os descendentes e imigrantes de árabes", disse Mussa. Ele ainda afirmou que vai guardar o livro e outras publicações que recebeu do hospital na biblioteca do escritório da Liga Árabe, no Cairo.
Além de assinar o Livro de Ouro do hospital, que leva assinaturas e dedicatórias de personalidades que já passaram pelo Sírio-Libanês, Mussa fez um balanço de sua visita ao Brasil e afirmou que foi positiva. "Foi extremamente positiva. Visitei muitas autoridades de origem árabe, visitei três cidades importantes, como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Essa viagem me faz sentir vontade de voltar mais vezes ao Brasil", disse.
Em relação à cúpula dos chefes de estados árabes e sul-americanos, ele afirmou que sua vinda ajudou muito na preparação.
O secretário-geral vai partir ainda hoje do Brasil para o Vaticano, para o enterro do Papa João Paulo II.

