Da redação
São Paulo – A partir de 2004, a Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex) vai apoiar empresas de setores que não têm tradição em exportar. O objetivo, informou a agência de notícias da Confederação Nacional da Indústria (CNI), é ampliar a pauta de exportação e a participação do país no comércio internacional.
"Iniciaremos uma nova fase, que abrirá mercados para aqueles segmentos que exportam pouco ou, simplesmente, não exportam", explicou a gerente de projetos da Apex, Liliane Rank.
Para identificar o potencial exportador inexplorado, foi feito um levantamento e uma avaliação das necessidades específicas de vários setores. Já foram iniciados os trabalhos com os segmentos de produtos orgânicos, artigos de esporte e lazer e biotecnologia. "O setor de artigos de esporte e lazer tem a facilidade de ter uma imagem positiva, porque o Brasil é reconhecido por ser um país saudável, onde as pessoas praticam muitas atividades físicas, mas precisa se organizar para poder exportar", disse a gerente da Apex.
Segundo Liliane, o segmento de produtos orgânicos tem boas chances porque o mercado mundial cresce, em média, 20% ao ano. Já no setor de biotecnologia, o Brasil está bem avançado, porém não tem reconhecimento e organização para vendas externas.
Entre os produtos de esporte que podem ser vendidos para outros países estão as pranchas de surf de Santa Catarina e de biotecnologia, o sêmen bovino, que é considerado de boa qualidade.