São Paulo – A lista das 70 pessoas mais poderosas do mundo, divulgada na semana passada pela revista norte-americana Forbes, indica três políticos árabes e a presidente brasileira, Dilma Rousseff, entre as pessoas com mais poder no planeta.
Em sexto lugar na colocação geral, Abdullah Bin Abdul Aziz Al Saud, rei da Arábia Saudita, recebeu destaque da publicação por seu trabalho em manter uma agenda de reforma moderada em seu país, de acordo com a publicação.
“Recentemente, ele garantiu às mulheres o direito de votar nas eleições locais e tem consistentemente empurrado o sistema educacional da nação para fora do controle religioso”, ressalta a Forbes.
Ali Al-Naimi, ministro do Petróleo da Arábia Saudita, ocupa a 31ª posição no ranking. Naimi entrou na petrolífera Saudi Aramco aos 12 anos de idade, em 1947. Estudou nos Estados Unidos e se tornou CEO da empresa. Hoje, é o homem mais poderoso do mundo no setor de petróleo.
Como principal ação de destaque, a Forbes aponta o fato de ele ter aumentado a produção de petróleo saudita ao nível mais alto das últimas décadas para compensar a queda da oferta internacional causada pela guerra na Líbia.
O último árabe na lista é Khalifa Bin Zayed Al-Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos e emir de Abu Dhabi, na 53ª posição. Nahyan controla 97,8 bilhões de barris de reservas comprovadas de petróleo, além de dirigir a Agência de Investimentos de Abu Dhabi (Adia, na sigla em inglês), o maior fundo soberano do planeta, com US$ 630 bilhões em ativos estimados.
A presidente Dilma Rousseff figura na 22ª posição da lista, com realce para a “limpeza” que fez entre seus ministros. “Rousseff gastou seu primeiro ano no poder limpando a casa: demitiu cinco ministros e dezenas de servidores acusados de corrupção”, destaca a revista. Como pontos negativos, a Forbes aponta o atraso e os altos custos das obras para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

