São Paulo – A rodada de negócios realizada no começo deste mês entre executivos de empresas brasileiras de medicamentos e compradores árabes poderá render US$ 2,2 milhões nos próximos 12 meses aos fabricantes nacionais. Essa é a estimativa feita pela Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi) em função dos encontros com importadores árabes promovidos durante a feira CPhI South America, entre os dias 5 e 7 de agosto em São Paulo.
De acordo com comunicado divulgado nesta quarta-feira (20) pela Abiquifi, foram realizados 121 encontros durante a rodada de negócios. Essa foi a primeira vez que a Abiquifi promoveu um encontro deste tipo com árabes no País por meio do projeto Brazilian Pharma Solutions, feito em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). Em outras ocasiões, a Abiquifi já realizou negociações entre brasileiros e russos e brasileiros e latino-americanos, por exemplo.
Para esta rodada foram convidados nove compradores de Jordânia, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque e Sudão. Os compradores vieram ao País a convite do projeto Brazilian Pharma Solutions com apoio da Câmara de Comércio Árabe Brasileira.
De acordo com a gerente de projetos internacionais da Abiquifi, Natália Porto, a perspectiva de realizar US$ 2,2 milhões em negócios nos próximos 12 meses depende da continuidade das negociações e pode demorar mais ou menos tempo em razão dos processos de registro dos medicamentos no país comprador. Ela afirmou que o resultado alcançado foi “positivo”.
“Foi uma primeira abordagem, as empresas brasileiras ainda pouco exportam para os países árabes. Mas foi um resultado muito positivo. As empresas que participaram do projeto ficaram animadas com as perspectivas”, disse.
A gerente da Abiquifi afirmou que a associação deverá realizar em 2015 ou 2016 uma outra rodada de negócios com compradores árabes para que as vendas à região cresçam. Em 2013, dos US$ 18,59 bilhões em produtos farmacêuticos importados por países do Oriente Médio e do Norte da África, US$ 11,57 milhões foram comprados do Brasil.


