São Paulo – A Arábia Saudita vai aumentar o número de cidades industriais de 18 para 30 nos próximos cinco anos, para atender a demanda de seus empresários. O anúncio foi feito nesta terça-feira (28), pelo diretor-geral da Autoridade de Propriedade Industrial Saudita (Modon), Tawfiq Al-Rabiah. As informações são da agência Saudi Press e do site The Saudi Gazette.
Atualmente, as cidades industriais ocupam uma área de 74 milhões de metros quadrados, espaço que passará a ser de 150 milhões de metros quadrados com a construção das novas zonas industriais.
A Arábia Saudita está tentando diversificar sua economia e reduzir a dependência do petróleo por meio da construção de novas indústrias, com o objetivo de aumentar o número de empregos para atender a uma crescente população jovem. Até 2013, o país deve investir US$ 400 bilhões para melhorar sua infraestrutura, construir estradas, usinas de energia, ampliar os serviços públicos e construir universidades.
A Modon tem experimentado uma crescente demanda de áreas para a construção de indústrias. Em 2008, foram disponibilizados mais de 500 terrenos para esta finalidade, já em 2008 foram 800 e até o final deste ano o número deve chegar a mil.
Recentemente, a entidade assinou os primeiros projetos para a implementação da infraestrutura da cidade industrial de Taif. A nova cidade terá uma área de 11 milhões de metros quadrados. A primeira fase, de três milhões de metros quadrados, deverá estar pronta em 18 meses e deve receber cerca de 150 fábricas.
A cidade industrial de Taif é considerada a primeira em sua província a complementar outras cidades industriais na região de Meca, incluindo as duas de Jeddah e também a própria cidade industrial de Meca.
De acordo com Al-Rabiah, a Modon quer disponibilizar áreas de serviços industriais integrados em várias regiões do país, o que deverá oferecer oportunidades de investimentos sustentáveis para ajudar a criar empregos para os cidadãos.
Neste contexto, a cidade industrial de Taif deve contribuir na criação de novos postos na região e deve se tornar um pólo de atração de investimentos, já que está localizada nos cruzamentos entre o centro, o oeste e o sul do país.
*Tradução de Aurea Santos

