São Paulo – A Argélia teve saldo comercial negativo de US$ 4,13 bilhões durante os primeiros onze meses deste ano, bem abaixo dos US$ 10,5 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, segundo notícia divulgada Algeria Press Service (APS) com base em informações do Centro Nacional de Informática e Estatísticas das Alfândegas (CNTSID, na sigla em inglês).
O valor é o saldo de importações e exportações, que ficou negativo para a Argélia porque o país importou mais do que exportou no período. Mas segundo a CNTSID, o déficit é US$ 6,4 bilhões menor do que o de janeiro a novembro de 2017. A diminuição ocorreu em função do aumento das exportações e de uma pequena queda nas importações.
As vendas externas argelinas cresceram 18%, de US$ 31,5 bilhões nos onze primeiros meses de 2017 para US$ 37,2 bilhões no mesmo período deste ano. As importações caíram 1,8%, em US$ 776 milhões, de US$ 42,1 bilhões para US$ 41,3 bilhões em igual comparação. As exportações representaram 90% das importações contra 75% nos mesmos meses de 2017.
A maior parte das vendas externas argelinas são hidrocarbonetos, com 93% do total. As exportações dos produtos do segmento cresceram 16% de janeiro a novembro. As exportações de produtos de outras áreas ficaram com 7% do total, mas aumentaram 50% sobre os onze primeiros meses do ano passado. Estas últimas são formadas por produtos como semiacabados, alimentos, bens de capital, equipamentos agrícolas, entre outros.
A Itália foi a principal cliente da Argélia no exterior neste ano até novembro e a China foi a maior fornecedora. Além de atender o mercado italiano, os argelinos vendem bastante para Espanha, França, Estados Unidos e Grã-Bretanha. E entre os principais fornecedores, além da China, estão França, Itália, Espanha e Alemanha.