Ji-Paraná – Uma empresa de Porto Velho, capital de Rondônia, importa drones agrícolas da China com marca própria brasileira. A Ascenergy tem os maiores drones do setor, e o maior deles comporta 72 litros. A companhia vende também versões de 59 litros e de 30 litros. Os drones servem para aplicação de defensivos agrícolas e fertilizantes sólidos ou granulados, além de plantação de sementes de capim e arroz. O drone de 72 litros está em exposição na Rondônia Rural Show Internacional 2023, que acontece em Ji-Paraná até sábado (27).
Em entrevista à ANBA, o sócio diretor da Ascenergy, Jean Carlos Guidin, contou que o drone viabiliza a aplicação dos produtos em lavouras de tamanhos menores, otimiza a quantidade de produto aplicado e dá maior controle da aplicação. “Também não atinge áreas vizinhas, que podem ser áreas de preservação ambiental, gasta 90% menos água que o avião e não tem poluição de combustíveis fósseis, por ser 100% elétrico”, informou Guidin.
O maior drone do Brasil pulveriza até 240 hectares por dia. Ele possui oito baterias, e cada voo utiliza duas delas e dura de oito a dez minutos. Esse é o tempo necessário para recarregar as outras baterias e continuar utilizando o drone.
A empresa tem apenas um ano e está em processo de captação de investidores para a ampliação da marca no Brasil, e Guidin declarou que tem muito interesse no investimento dos países árabes. Além de Jean Carlos, a empresa tem como sócios diretores Ruan Guidin, irmão de Jean, e Rafael Freitas.
A Ascenergy também trabalha com energia fotovoltaica e vende painéis solares para médias e grandes empresas.
A jornalista viajou a convite da Secretaria do Desenvolvimento Econômico de Rondônia (Sedec).