Estratégia visa diminuir a dependência de países como Rússia e Ucrânia. Egito, Jordânia, Síria e Iraque, além de outras nações produtoras de petróleo, estariam entre os fornecedores do produto.
Autor: Randa Achmawi
Reunidos no Cairo, representantes de governos das duas regiões debateram a declaração que será apresentada na 2ª cúpula birregional, que vai ocorrer em Doha, no Catar.
Diplomatas das duas regiões discutem a declaração que será adotada na próxima cúpula bi-regional e outras iniciativas de cooperação.
O titular da pasta egípcia do Comércio, Rachid Mohamed Rachid, que esteve no Brasil em agosto, disse que grandes companhias como Coteminas, Sadia, Friboi e Copersucar estudam investir em seu país.
A afirmação foi feita pelo secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, em entrevista à ANBA. Ele ressaltou que a agência tem contribuído para ampliar o conhecimento mútuo entre as duas regiões.
A 2ª Cúpula América do Sul-Países Árabes vai ocorrer em Doha, no Catar, em 2009. O tema foi discutido esta semana pelo conselho de chanceleres da Liga, no Cairo.
O evento começa hoje no Cairo e traz ao publico egípcio uma seleção 15 de grandes obras do cinema nacional. A mostra, que ocorre no Centro de Criatividade Artística da Ópera do Cairo, vai até dia 11.
A capital do Egito vai ganhar um novo museu. O local servirá para resgatar os diferentes períodos históricos vividos pelo Cairo através dos séculos. Ele ficará em meio a um parque e terá peças arqueológicas recolhidas na cidade.
Maior fabricante de motores elétricos da América Latina, multinacional de origem brasileira exportou o equivalente a US$ 500 mil ao país árabe no ano passado. A meta agora é fazer as vendas chegaram a US$ 1 milhão.
Elim Dutra é um artista plástico de mão cheia e participou do 11° Simpósio Internacional de Assuã, onde 15 escultores de oito países fizeram obras de arte utilizando o granito local. Os trabalhos, incluindo o do diplomata brasileiro, vão ficar expostos em um museu a céu aberto.
Ministro das Relações Exteriores do Egito afirma que existem muitos imigrantes que vieram para a América do Sul e que é preciso restabelecer uma conexão com eles. Essa atitude, segundo ele, é o primeiro passo para o estreitamento das relações comerciais e econômicas. Vem antes mesmo do plano político.
Logo após a reunião entre Lula e o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais afirmou à ANBA que, além de um maior relacionamento comercial e econômico, o objetivo do governo brasileiro com a visita aos países árabes é "construir uma interlocução política consistente para poder intervir sobre a cena internacional".
Líder da principal organização diplomática dos países árabes, Amr Mussa considera o Brasil em condição de receber investimentos provenientes dessas nações, por causa da amizade histórica no campo político e por ser o país "um exemplo bem-sucedido de mistura de culturas e raças".