São Paulo – Os carros de passeio foram os produtos mais reexportados pelo Bahrein em julho, segundo relatório da Autoridade de Informação e Governo Eletrônico (iGA) do país sobre a balança comercial não petrolífera, que serviu de base para notícia na agência Bahrain News Agency (BNA) nesta terça-feira (20).
O levantamento aponta que as reexportações de carros do Bahrein do mês passado somaram 9 milhões de dinares bahreinitas (US$ 24 milhões pela conversão atual). O segundo produto mais reexportado foi o lingote de ouro, com 6 milhões de dinares (US$ 16 milhões), seguido pelo smartphone, com 3 milhões de dinares (US$ 8 milhões).
Esses três produtos responderam por 30% das reexportações do Bahrein: os carros com 15% do total, os lingotes com 10% e os celulares com 5%. No total, o país árabe do Golfo faturou 61 milhões (US$ 160 milhões) com reexportações, com alta de 22% sobre julho de 2023.
A reexportação acontece quando um país importa um produto e depois o revende para outro mercado no exterior. Em julho, o Bahrein fez suas reexportações principalmente para os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e a Alemanha.
Importações: Brasil é fornecedor
As importações não petrolíferas do Bahrein somaram 464 milhões de dinares em julho (US$ 1,2 bilhão) com alta de 5% sobre igual mês de 2023, segundo a iGA. A China foi o maior fornecedor do país, seguida por Austrália e Brasil. O Brasil respondeu por 8% do total importado fora do setor petrolífero, com 37 milhões de dinares (US$ 97 milhões).
O produto que o Bahrein mais importou no mês de julho foi o óxido de alumínio, no valor de 66 milhões de dinares (US$ 174 milhões) seguido por minério de ferro não aglomerado e concentrado, com 42 milhões de dinares (US$ 110 milhões) e depois por carros de passeio, com 14 milhões de dinares (US$ 37 milhões). Mais da metade dos carros importados foram reexportados, de acordo com análise dos dados.