São Paulo – O vice-presidente regional do Banco Mundial para o Oriente Médio e Norte da África, Inger Andersen, fez uma visita de dois dias ao Egito e declarou apoio da instituição às necessidades básicas da população do país. O apoio se dará por meio de um engajamento contínuo na criação de empregos, reforma do setor de energia e do estabelecimento de redes de segurança em educação, transporte, água e saneamento, agricultura e irrigação. As informações foram divulgadas em nota pelo Bird na quarta-feira (13).
De acordo com a nota, a ajuda do Banco Mundial ao Egito inclui melhorias na gestão econômica e a restauração de uma estrutura macroeconômica saudável; criação de empregos; e fortalecimento da inclusão da população, garantindo melhor acesso a bons serviços para diferentes grupos, especialmente para os jovens, pobres, mulheres e para aqueles que vivem em regiões carentes do país.
“O Egito tem potencial para se tornar uma poderosa economia emergente e o Banco Mundial está comprometido a apoiar as prioridades do país para reduzir a pobreza e alcançar a prosperidade compartilhada”, afirmou Andersen, segundo a nota. “Os projetos atuais foram desenvolvidos para criar empregos para os trabalhadores não qualificados e semiqualificados e melhorar o acesso aos serviços de saneamento sustentável, particularmente na área rural do Alto Egito (sul do país)”, completou.
Recentemente, o Egito e o Banco Mundial assinaram acordo sobre o projeto de uma usina de energia em Helwan, cidade localizada ao sul do Cairo. A unidade movida a gás irá contribuir com 10% da nova capacidade de geração que será acrescida até 2018. Segundo o banco, este projeto é vital para que haja um suprimento de energia mais confiável no país. Outro projeto do Bird para o Egito é o de investimento intensivo laboral de emergência, criado para gerar 250 mil empregos por meio de investimentos em trabalhos públicos nas comunidades carentes.
“Temos dividido experiências de diferentes regiões do mundo onde países encaram desafios similares. Dividir as lições aprendidas na implementação deverá melhorar a efetividade dos projetos”, disse Hartwig Schafer, diretor do Banco Mundial para o Egito, Iêmen e Djibuti.
O portfólio do Banco Mundial no Egito, o maior da região do Oriente Médio e Norte da África, inclui 21 projetos em um total de US$ 4,6 bilhões.


