São Paulo – O mais recente estudo elaborado pelo Banco Mundial sobre a economia da Tunísia afirma que o Produto Interno Bruto (PIB) do país do Norte da África deverá registrar crescimento de 2,6% em 2013 (ainda sem o balanço final), 3% em 2014 e 4,1% em 2015, expansões que estão abaixo de seu potencial. No documento “Nota de acompanhamento econômico da Tunísia”, a instituição afirma que o país precisa fazer reformas, redirecionar o gasto público e promover a competitividade do setor privado.
Segundo o documento, que foi divulgado na quinta-feira (16) pelo Banco Mundial, o déficit orçamentário da Tunísia cresceu em 2011 e em 2012, e a previsão é que tenha chegado próximo de 7% do PIB em 2013. Para 2014, as estimativas não são melhores: o déficit de orçamento será menor do que em 2013, mas irá passar de 6%.
O Banco Mundial alerta que, devido aos maus resultados econômicos, cresceram as pressões para a adoção de medidas de austeridade, o que não é suficiente para que o país cresça da forma correta. “Mesmo se necessária, a disciplina fiscal sozinha não estimula o crescimento ou a criação de empregos, e pode até ser um freio (na expansão econômica) no curto prazo”, afirma o comunidado da instituição.
O Bird afirma que a Tunísia precisa elevar a taxa de emprego da população, ampliar o crescimento da economia e fazer reformas “estruturais” que incentivem a iniciativa privada. “Um crescimento rápido só será possível com o desenvolvimento e a inclusão de um setor privado competitivo, o que requer reformas rápidas e profundas que estão a caminho, enquanto redireciona os gastos públicos com o espaço fiscal ainda disponível”, afirma o Banco Mundial.


