São Paulo – O Banco Mundial deverá atuar para melhorar as condições de vida das mulheres na Palestina e promover um desenvolvimento mais inclusivo no país. “Mulheres de todo o mundo ainda estão lutando por mudanças, mas as mulheres palestinas enfrentam desafios políticos e econômicos que fazem esta batalha ainda mais difícil”, declarou Caroline Anstey, diretora-geral da entidade em visita de três dias realizada à Cisjordânia e à Faixa de Gaza, conforme nota divulgada nesta quarta-feira (15) pela instituição.
De acordo com a nota do Banco Mundial, durante sua visita, Anstey visitou diversos projetos apoiados pela entidade, além de se encontrar com representantes da Autoridade Nacional Palestina, da sociedade civil e doadores financeiros.
Em sua passagem por Ramallah, Anstey se encontrou com um grupo de mulheres engajadas no desenvolvimento da sociedade palestina. “Hoje eu fui inspirada por mulheres extraordinariamente motivadas e fortes que encontrei. O Banco Mundial está determinado a assegurar que o trabalho que fazemos aqui avance o desenvolvimento das mulheres de maneira significativa e mensurável”, afirmou, de acordo com a nota.
Anstey também passou pela Universidade de Hebron, onde discutiu um programa de capacitação de professores desenvolvido para ajudar a Autoridade Palestina a aumentar a qualidade da educação no país. Em Gaza, a diretora do Banco Mundial teve encontros com estudantes em um instituto técnico de computação gráfica.
“Esta foi uma oportunidade inestimável de aprender em primeira mão sobre os desafios de desenvolvimentos que os palestinos enfrentam todos os dias”, disse Anstey. “A ajuda do Banco aos palestinos inclui uma variedade de projetos. O que eles têm em comum é que todos foram desenvolvidos para reduzir a dependência externa de ajuda por meio do investimento nas habilidades e nos talentos dos palestinos”, destacou.


