São Paulo – A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) estima que o Brasil irá receber 2,42 milhões de turistas estrangeiros no verão, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (05) pela agência estatal. Se confirmado, o número vai representar um aumento de 11% no total de visitantes sobre a temporada passada.
De acordo com a Embratur, destinos de sol e praia são bastante atrativos para os estrangeiros e, nesse sentido, o verão responde por um terço do número de turistas que vêm ao Brasil ao longo do ano. O órgão aposta que o total de visitantes irá aumentar por causa das ações de promoção realizadas e da visibilidade dada ao País nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
“O Brasil está no imaginário das pessoas ao redor do mundo com o belíssimo espetáculo que apresentamos na Rio 2016”, disse o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, segundo comunicado da entidade. “A Embratur está explorando esse momento, que é impulsionado pelo câmbio favorável, para reforçar o convite a potenciais turistas e batermos novo recorde de fluxo estrangeiros nesse verão”, acrescentou. De acordo com ele, a hospitalidade brasileira surpreendeu 98% dos visitantes que estiveram nos Jogos.
A temporada de verão vai de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017. A Embratur informou que vai veicular até o final deste ano campanhas publicitárias em canais de TV internacionais como CNN, Fox, Discovery e Natgeo. A ideia é divulgar o Brasil nas Américas e na Europa, principalmente.
Vão receber material publicitário também aeroportos na Argentina, Peru, Chile, Paraguai, Colômbia e Uruguai.
A Embratur informou ainda que defende a prorrogação da política de isenção de vistos para turistas que vigorou em parte deste ano em função dos Jogos, de 01 de junho a 18 de setembro. Foram beneficiados visitantes dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. Segundo a entidade, houve um aumento de 55,31% no número de turistas destes países em relação ao mesmo período de 2015. O Ministério do Turismo avalia que a manutenção da medida poderia injetar US$ 175,2 milhões ao ano na economia.
A continuidade da isenção, porém, precisa ser aprovada por outros órgãos do governo, pois a diplomacia brasileira exige reciprocidade nas relações internacionais, ou seja, o Brasil dá aos estrangeiros de determinado país os mesmos direitos dados aos brasileiros naquela nação.


