Da Agência Brasil
Brasìlia – A balança comercial brasileira pode fechar o ano com superávit recorde de US$ 23,5 bilhões. A avaliação é do secretário de Comércio Exterior, Ivan Ramalho. Segundo ele, o superávit comercial obtido no mês de novembro, de US$ 1,732 bilhão, fez o país superar a meta de US$ 22 bilhões estimada pelo ministro de Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.
Entre os principais motivos para o desempenho recorde estão o aumento das vendas de manufaturados, principal categoria de produtos responsável pelo superávit comercial, a diversificação de mercados, especialmente para Ásia, Oriente Médio, Europa Oriental e África, o aumento das vendas de produtos não tradicionais, como painéis de particulas de madeiras, máquinas para moldar borracha, máquinas de uso agrícola e aparelhos de ar condicionado, e a diversificação da pauta exportadora dos estados.
"Há hoje um empenho das empresas em alcançar novos mercados. Os números mostram isso", disse Ramalho.
O secretário de Comércio Exterior afirmou ainda que, mesmo com a retomada do crescimento econômico interno, o nível das importações e exportações deve se manter. Segundo ele, a avaliação de alguns analistas de que empresários poderiam deixar de vender seus produtos no exterior para atender o mercado interno, com o aquecimento da economia brasileira, é equivocada. "Isso pode ocorrer eventualmente com um ou outro produto, mas não de modo geral", disse Ivan Ramalho.