São Paulo – O Brasil exportou 3,03 mil toneladas de genética avícola em março, superando em 93,7%, ou quase dobrando as vendas do mesmo mês de 2022, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (19) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os produtos incluem pintos de um dia e ovos férteis.
Em receita, a exportação cresceu 84,7% em igual comparação, para US$ 27,842 milhões.
No primeiro trimestre do ano, as vendas de genética avícola avançaram 92,5%, com 7,685 mil toneladas exportadas em 2023. A receita chegou a US$ 70,080 milhões, 70,3% maior que a registrado nos três primeiros meses de 2022.
O país que mais comprou genética avícola brasileira em março foi o México, com 1,719 mil toneladas e crescimento de 279%. Se destacaram como destino também Peru e Paraguai.
“Os países da América Latina expandiram as suas importações em março, superando destinos tradicionais do setor, como Senegal. Venezuela, Arábia Saudita e União Europeia também fizeram compras significativas no mês, reforçando a posição brasileira como plataforma exportadora de genética avícola, que é um segmento de alto valor agregado na avicultura”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota divulgada.