São Paulo – Em encontro com o ministro da Saúde sírio, Rida Saeed, representantes de empresas brasileiras de produtos médicos e farmacêuticos pediram para que as concorrências públicas do país árabe fossem abertas à participação das companhias do Brasil. Atualmente, somente empresas norte-americanas e européias podem participar das concorrências públicas do setor na Síria.
O pedido foi feito no último dia 18, durante encontro realizado paralelamente à participação das empresas na Healthcare, maior feira do Oriente Médio de produtos da área da saúde. A sugestão brasileira foi registrada por um assessor do ministro.
No encontro, estavam presentes também o embaixador brasileiro na Síria, Edgard Casciano, o secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby e outros representantes da embaixada brasileira.
“O embaixador comentou que estávamos participando pela primeira vez da Healtchare e o ministro respondeu que visitou o estande brasileiro e que verificou a qualidade e os preços, que considerou competitivos”, contou Alaby à ANBA.
Hospitais
Os empresários brasileiros visitaram ainda os hospitais Al Salam e Al Assad University Hospital, em Damasco, onde conversaram sobre seus produtos com as diretorias das instituições.
“Apresentamos também um material do hospital Sírio-Libanês [em São Paulo] e comentamos sobre sua excelência no Brasil e na América. Eles mostraram interesse em conveniar-se ao hospital, utilizando técnicas como cirurgias via vídeo, acompanhamento de cirurgias à distância e treinamento de médicos”, relatou Alaby sobre a visita ao Al Salam.
O grupo visitou também a associação de médicos sírios, onde recebeu um pedido para a organização de um congresso conjunto com médicos brasileiros de origem síria e libanesa.
"Seria um congresso sobre diversos temas, principalmente na área de cirurgia cardíaca pediátrica, em que o Brasil tem grande experiência, principalmente pelo desenvolvimento alcançado na área pelo dr. Adib Jatene, diretor-geral do Hospital do Coração”, relatou Alaby.

