São Paulo – O Brasil registrou déficit em transações correntes de US$ 1,55 bilhão, o menor para o mês em sete anos. Em novembro de 2022, o déficit foi US$ 1,67 bilhão, segundo os dados do período divulgados na quarta-feira (03) pelo Banco Central.
No acumulado de 2023 sempre até novembro, a diferença entre o que o País gastou e o que recebeu nas transações internacionais referentes a comércio, rendas e transferências atinge US$ 33,65 bilhões, também em redução na comparação com outubro de 2023 e ao período equivalente encerrado em novembro de 2022, quando era de US$ 49,9 bilhões (na imagem acima, sede do Banco Central, em Brasília).
De acordo com informações da Agência Brasil, o chefe do departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, avaliou que as transações correntes do Brasil têm um cenário robusto, com déficits decrescentes e baixos devido, sobretudo, ao desempenho da balança comercial. Em novembro, o saldo entre as exportações e as importações foi positivo em US$ 6,6 bilhões.
O Banco Central divulgou também o fluxo de investimentos estrangeiros diretos (IED) em novembro. Entraram no país US$ 7,78 bilhões em novembro de 2023, um pequeno aumento sobre o mesmo mês de 2022, quando US$ 7,58 bilhões ingressaram no Brasil. A previsão do BC é que os investimentos diretos no País tenham atingido US$ 60 bilhões em 2023 e cheguem a US$ 70 bilhões em 2024.
Ainda segundo o BC, em novembro, as reservas internacionais do Brasil somavam US$ 348,4 bilhões, um aumento de US$ 8,15 bilhões sobre novembro de 2022.