São Paulo – O Brasil tem um estande na 59ª Feira Internacional de Damasco, na Síria, iniciada no dia 17 e que vai até o próximo sábado (26). A mostra ocorre pela primeira vez desde 2011, quando começou o conflito civil no país.
O espaço é organizado pela embaixada do Brasil na capital síria e conta com representantes de quatro empresas nacionais, duas de cosméticos e duas de produtos farmacêuticos.
De acordo com informações da agência estatal Syrian Arab News Agency (Sana), 45 países participam da feira e 1.562 empresas marcam presença.
Além do Brasil, estão na mostra representantes do Irã, Iraque, Líbano, Kuwait, Omã, Egito, Jordânia, Palestina, Alemanha, França, Rússia, Polônia, República Tcheca, Coreia do Sul, China, Venezuela e Argentina, entre outras nações.
As exportações do Brasil para a Síria caíram significativamente desde o início da guerra civil no país árabe. Em 2010, os embarques haviam atingido o recorde de US$ 547,4 milhões. O patamar mais baixo de lá para cá foi atingido em 2013, quando as vendas somaram pouco mais de US$ 52 milhões. No ano passado, o total ficou em US$ 106 milhões. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
De janeiro a julho de 2017, as exportações renderam pouco menos US$ 44 milhões, uma queda de 1,73% sobre o mesmo período de 2016. Os principais itens embarcados foram açúcar e café.
Na outra mão, as importações de produtos da Síria caíram de US$ 47,4 milhões em 2010 para apenas US$ 1,1 milhão no ano passado. Nos sete primeiros meses de 2017, a compras somaram US$ 873 mil, um aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2016. Os principais produtos comercializados foram sementes de anis.