São Paulo – O Brasil terá novos embaixadores no Oriente Médio e no Norte da África a partir deste mês. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, as mudanças não são parte de um remanejamento programado na região, mas resultado de substituições de profissionais que foram deslocados para novas funções. Este é o caso, por exemplo, do embaixador Cesário Melantonio Neto, de 63 anos, que deixa o Cairo para ser embaixador extraordinário do Brasil para Oriente Médio, Irã e Turquia. Ele ficará baseado em Brasília.
Em seu lugar na capital egípcia assume Marco Antonio Diniz Brandão, que serviu em Nova Déli, na Índia, e Katmandu, capital do Nepal. Antes da Índia, Brandão já havia passado pela embaixada de Bangcoc, na Tailândia, onde acumulou os cargos em Vientiane, no Laos, e Phnom Penh, no Camboja.
Renate Stille, de 67 anos, que foi embaixadora do Brasil em Wellington, na Nova Zelândia, e em Ierevan, na Armênia, irá substituir Fernando Marroni de Abreu em Amã. Da capital jordaniana também irá despachar provisoriamente o novo embaixador do Brasil em Bagdá, Anuar Nahes, de 52 anos, que estava em Doha, no Catar.
Nahes fica na Jordânia até que possa se mudar definitivamente para Bagdá. O Brasil está reabrindo a embaixada na capital iraquiana, que fechada há duas décadas. Segundo o Itamaraty, Nahes ficará em Amã até que o processo de reabertura da embaixada em Bagdá seja finalizado. O posto em Doha foi ocupado pelo embaixador Hildebrando Tadeu Valadares, de 66 anos, que já serviu em Bucareste, na Romênia, e em São José, na Costa Rica.
De acordo com o Itamaraty, Valadares assumiu em Doha nesta terça-feira (03), e Melantonio deve começar seus trabalhos como embaixador extraordinário em breve. Nahes deve assumir o posto na segunda quinzena de janeiro. Renate e Brandão tomarão posse ainda no primeiro semestre.

