São Paulo – Os calçados da indústria gaúcha Bebecê entraram no Oriente Médio em 2012, pelos Emirados Árabes Unidos. Em 2014, foi a vez das mulheres sauditas conhecerem a marca brasileira, que tem 20 países em sua lista de destinos de exportação.
A Bebecê produz uma grande variedade de calçados femininos, incluindo botas, rasteiras, sapatilhas e coturnos, entre outros modelos. Para os países árabes, os embarques são, principalmente, de scarpins e sandálias.
“Eles compram de napa, verniz, camurça, laminados, tecidos em geral. Entre as cores, há preto, nude, vermelho, caramelo e azul”, conta Katia Thums, coordenadora de Exportação da empresa, sobre os materiais e cores mais comprados pelos árabes.
As vendas ao Oriente Médio são feitas tanto de forma direta pela empresa quanto por meio de tradings. Os clientes árabes são distribuidores e os embarques para a região são feitos uma vez por ano. Este ano, por exemplo, a marca vendeu cerca de três mil pares aos Emirados e 5,5 mil pares à Arábia Saudita.
Entre os principais destinos de exportação da Bebecê estão os países da América Central e América do Sul. Bolívia e Equador são os maiores compradores. Com uma produção de cerca de 15 mil pares por dia, a marca exporta apenas 3% deste volume, mas o cenário deve mudar.
“Agora estamos focando mais na exportação. Temos uma meta de crescer no mercado internacional. Queremos exportar 190 mil pares em 2016”, revela a executiva. “Eu acredito que a gente tenha bastante a crescer. É um trabalho iniciado agora e tem uma perspectiva muito boa de crescimento”, diz Thums. Segundo ela, a empresa contratou um trader para fazer viagens internacionais em busca de novos clientes.
No Brasil, a Bebecê participa das feiras Francal, Couromoda, Salão Internacional do Couro e do Calçado (SICC) e Zero Grau. De acordo com Thums, estes eventos são “muito positivos” para as exportações da empresa.
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