São Paulo – Estudantes da graduação e da pós-graduação da Universidade Federal do ABC conheceram mais de perto a realidade do comércio do Brasil com os países árabes em visita nesta quinta-feira (21) à sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, na capital paulista. A instituição de ensino pública tem unidades nas cidades de Santo André e de São Bernardo do Campo, na região Metropolitana de São Paulo.
Participaram da visita alunos de áreas como Economia, Políticas Públicas e Relações Internacionais, além de uma docente, em um grupo liderado pelo professor de Relações Internacionais, Bruno Mendelski. O professor descreve diferentes fatores motivando o interesse dos estudantes pelo mundo árabe e também a participação na visita, como o trabalho com comércio exterior e economia de alguns, o aprendizado do idioma árabe por outros e até o interesse por questões políticas da região.

Há vários projetos relacionados ao mundo árabe na UFABC, como o Centro de Estudos Árabes Islâmicos, do qual também participa o professor de Relações Internacionais e Oriente Médio da universidade, Mohammed Nadir, que organizou a visita. Como parte dessa aproximação com os assuntos da região, estão sendo desenvolvidas várias pesquisas sobre a região, assim como deve ser lançado um livro.
O grupo foi recebido pela diretora de Marketing da Câmara Árabe, Silvia Antibas, e pelo gerente de Inteligência de Mercado da instituição, Marcus Vinícius. Os estudantes ouviram palestra sobre o trabalho realizado pela Câmara Árabe, desde a certificação de documentos de exportação até a organização da participação empresarial em feiras e a consultoria sob medida para empresas. Silvia falou aos alunos sobre a vertente cultural da Câmara Árabe e o trabalho de aproximar brasileiros e árabes nessa área.
Os estudantes ainda receberam informações sobre o perfil econômico dos países árabes e o comércio com o Brasil, e conheceram peculiaridades para levar em conta no relacionamento com a região, como o Ramadã, período sagrado do Islã em que as atividades se interrompem parcialmente nos países. O mercado árabe como alternativa para produtos brasileiros tarifados pelos Estados Unidos também foram assunto.
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