São Paulo – Além de participar da feira de produtos médicos Healthcare, que ocorreu de 14 a 16 de abril em Damasco, representantes da Câmara de Comércio Árabe Brasileira mantiveram, na semana passada, encontros com empresários e câmaras de comércio da Síria. O país árabe precisa de investimentos em infraestrutura e produtos importados que o Brasil tem.
De acordo com o executivo de relações governamentais da Câmara Árabe, Tamer Mansour, a Síria precisa ampliar sua infraestrutura e o setor de construção civil. Empresários do país árabe também querem comprar mais produtos alimentícios.
Em maio, será realizada outra feira na Síria, a Buildex, que expõe os lançamentos e tecnologias do setor de construção civil. "O país também terá feiras de cosméticos e alimentos", diz Mansour.
Durante sua visita na Síria, Mansour participou de diversos encontros agendados pela Embaixada do Brasil em Damasco. Em um deles, com funcionários do Ministério da Saúde, ele ficou sabendo que o órgão vai abrir uma grande licitação. Empresas brasileiras poderão participar desta disputa, desde que tenham uma representação no país árabe.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro, 2010 foi o ano em que o Brasil exportou a maior quantia em produtos para a Síria. Foram vendidos para o país árabe o equivalente US$ 547,4 milhões. O Brasil importou US$ 47,4 milhões da Síria.
Em comparação com 2009, quando o Brasil exportou US$ 303,1 milhões, o aumento nas exportações foi de 44,7%. O Brasil exporta, principalmente, açúcar, café e carnes. Entre os principais produtos que o Brasil compra da Síria estão derivados de petróleo e sementes.