Da redação
São Paulo – A lei norte-americana sobre o bioterrorismo, que entra em vigor nos Estados Unidos no dia 12 de dezembro, deve forçar os exportadores brasileiros de alimentos a manter uma relação mais próxima com os produtores, segundo a avaliação de Aluisio Tupinambá, técnico da Câmara de Comércio Exterior (Camex) que.
Segundo informações da assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento, Tupinambá participou recentemente em Washington de um seminário sobre o assunto organizado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo americano.
Isso porque um dos objetivos das novas regras é permitir o rastreio das origens dos produtos. A lei exige, por exemplo, que o exportador de alimentos contrate um agente nos EUA, avise previamente sobre o embarque dos produtos, informando seu número de registro, mais os registros dos produtores a armazenadores.
Na avaliação de Tupinambá, esse é o ponto da lei que deverá causar maiores dificuldades, principalmente às pequenas empresas. Ele citou o exemplo de uma pequena companhia que exporta cestas de natal: terá de procurar os fabricantes de todas as mercadorias incluídas nas cestas para cadastrá-las.
Por causa dessa exigência, Tupinambá acredita que produtores e exportadores terão de conversar mais e se conhecer melhor.