São Paulo – A Cecrisa, empresa catarinense de revestimentos cerâmicos, quer conquistar novos clientes nos países árabes. Ela já vende para Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Egito, Bahrein, Arábia Saudita e Catar, sendo os dois últimos seus principais clientes na região.
De acordo com Rodolfo Vitor Jacobsen, gerente de exportação, a empresa dedica entre 5% e 10% de suas vendas externas aos países árabes. Os produtos vendidos para eles são os porcelanatos da marca Portinari, de maior valor agregado.
“Hoje somos uma empresa que exporta mais valor agregado e menos volume. Atendemos clientes que querem qualidade e design diferenciado”, explica o executivo. “Eles [os árabes] preferem produtos mais sofisticados, com design europeu do tipo luxo”, completa.
As exportações para os árabes são feitas por meio de um representante que atua na região e por um trader que visita constantemente aquele mercado. Jacobsen conta que a crise financeira internacional e os problemas econômicos sofridos por Dubai afetaram as exportações da empresa para a região, mas ele acredita que as vendas devem se recuperar significativamente em 2011.
“Estamos prospectando novos clientes e não necessariamente novos países, pois já vendemos aos mercados abertos à importação de cerâmica na região”, revela.
No total, a Cecrisa exporta para mais de 60 países. Seu maior mercado é a América Latina, em especial a Argentina, e a empresa também envia seus produtos para destinos como Uruguai, Paraguai, Chile, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica e Austrália.
A Cecrisa tem sua sede na cidade de Criciúma. Com cinco unidades industriais, a companhia emprega 2,2 mil funcionários e sua produção mensal gira em torno de 2,3 milhões de metros quadrados de cerâmicas. Em 2009, a empresa faturou R$ 608 milhões.
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