Geovana Pagel
São Paulo – O Consórcio de Exportação Tropical Spice, organizado pela Associação Brasileira dos Exportadores de Vestuário (ABEV), aposta na possibilidade de fechamento de contrato com um representante da Arábia Saudita, durante o 6º Salão Infanto-Juvenil Bebê. O evento está sendo realizado no centro de eventos do parque Anhembi, em São Paulo, até sexta-feira (2).
De acordo com Sérgio Garcia, gerente do grupo de moda infantil do consórcio, um grupo de importadores sauditas deve visitar o estande até o final da feira.
“Estamos em fase de prospecção do mercado árabe, por isso convidamos os empresários da Arábia Saudita para conhecerem nossos produtos durante a feira. Um deles, inclusive, pode se tornar nosso representante na região”, diz.
Garcia conta que o grupo de moda infantil, formado por 13 empresas, entre fabricantes e lojistas de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, foi criado em março deste ano. “O consórcio Tropical Spice existe desde 1999. A parte infantil é que surgiu agora”, explica.
Esta é a primeira feira de que a parte infantil do consórcio participa. Na semana que vem, de 8 a 11 de julho, o grupo terá um estande na Feira Internacional da Moda Infantil e Juvenil (FIMI), em Valência, na Espanha.
Crescimento de 20%
No ano passado, o salão foi visitado por mais de 753 compradores estrangeiros e gerou R$ 200 milhões em negócios. Este ano, a previsão é de um aumento de 20% no número de importadores e também no volume de negócios gerados.
Para incentivar as vendas externas, a direção do evento fez um estudo sobre os possíveis interessados internacionais nos diferentes setores que o salão abrange: acessórios, brinquedos, calçados, decoração, higiene, gestante, móveis e puericultura.
Assim que chegam na feira, os compradores recebem uma lista completa dos expositores. “Assim eles já chegam na feira conhecendo o perfil de cada empresa expositora", explica a diretora da feira, Sandra Fiore.
Segundo ela, a lista ajuda na escolha das empresas de maior interesse dos importadores. A aproximação maior deve ocorrer durante as rodadas de negócios que serão realizadas em todos os dias da feira.
"Exportar não beneficia só as empresas que mandam seus produtos para fora, mas também aumenta a qualidade dos produtos oferecidos no mercado interno", garante. "Graças às exigências do mercado internacional, a indústria brasileira tem de se aperfeiçoar, resultando em um produto melhor", completa.
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