São Paulo – O Brasil e os Emirados Árabes Unidos figuraram entre as dez economias mais otimistas no segundo trimestre de 2009, segundo a pesquisa global de confiança do consumidor da consultoria Nielsen. A média de confiança nos 28 mercados pesquisados foi de 82, aumento de 5 pontos na comparação com o resultado de março de 2009, quando o resultado foi de 77 pontos.
Em primeiro lugar na pesquisa, segundo nota da Nielsen, ficou a Indonésia (113 pontos), seguida pela Índia (112), Filipinas (103) e Brasil (96). Em seguida vieram Austrália (95), China (94) e Emirados (93). A lista dos 10 mais bem posicionados termina com Canadá (90), Nova Zelândia (89), com queda de um ponto na comparação com o trimestre anterior, e Cingapura (87).
Entre os 28 países pesquisados pela Nielsen, o que apresentou maior crescimento foi a Índia, com salto de 13 pontos, de 99 em março para 112. O Japão, Coréia do Sul, Hong Kong e Indonésia apresentaram melhora de nove pontos cada. Já o Brasil e Taiwan apresentaram uma melhora de oito pontos. A confiança dos consumidores cresceu sete pontos em Cingapura, Turquia, Rússia, Filipinas e Reino Unido. Nos Emirados o aumento foi de quatro pontos.
Os Estados Unidos e França não apresentaram mudança em seus níveis de confiança do consumidor, permanecendo, respectivamente, em 80 e 60 pontos, enquanto a Alemanha, como a Nova Zelândia, apresentou queda de um ponto, de 73 para 72 pontos.
A pesquisa
A pesquisa da Nielsen foi feita on-line com 14.029 consumidores em 28 países no final de Junho. Entre os pesquisados, 71% responderam crer que seus países estavam em recessão, redução de seis pontos percentuais na comparação com os 77% de quando a pesquisa foi efetuada em março de 2009.
Segundo a Nielsen, até mesmo na Alemanha, a principal economia da Europa, onde houve queda no índice, há sinais encorajadores de uma recuperação iminente. Segundo a organização, cerca de um terço dos alemães (29%) acreditam que a recessão vai melhorar nos próximos 12 meses, contra apenas 22% no último trimestre. Um em cada três alemães também crê que este é um bom momento para comprar algo supérfluo. Já para 38% dos alemães, suas finanças estão em "boas" condições para o próximo ano.
Em todo o mundo, a segurança com relação ao emprego e a condição da economia permaneceram como as duas principais preocupações dos consumidores. No entanto, houve queda de dois e quatro pontos, respectivamente, nesses índices.
*Tradução de Mark Ament

