São Paulo – As exportações de carne de frango processadas e in natura para a Arábia Saudita cresceram no acumulado do ano até novembro em relação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e novembro, foram embarcadas 337,4 mil toneladas ao país árabe, com aumento de 7,2% em relação ao acumulado de 2022, informou nesta quinta-feira (07) em nota a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). De acordo com o diretor de Mercados da ABPA, Luís Rua, outros países árabes estão comprando mais carne de frango do Brasil neste ano.
Além da Arábia Saudita, estão em crescimento as exportações para China, com um volume 28% maior no acumulado do ano em relação a 2022 (total de 632,2 mil toneladas), África do Sul, Coreia do Sul e México.
“Diversos destinos do Oriente Médio e Norte da África têm aumentado os volumes importados do Brasil. Inclusive a Argélia, um dos países da região, abriu recentemente o mercado para as exportações brasileiras, reforçando o papel do Brasil como maior exportador de proteína halal [produzida de acordo com as normas do Islã] do mundo. Por sua vez, a China, nosso principal comprador, vem ao longo do ano aumentando em 28% as compras de carne de frango brasileira, em um ambiente de diminuição da produção chinesa neste ano”, afirmou Rua, na nota da ABPA.
As exportações do setor registram, até novembro, 4,684 milhões de toneladas, um aumento de 5,6% sobre o mesmo período do ano passado. A receita com essas remessas, contudo, se mantém estável no período, com um faturamento total de US$ 8,977 bilhões neste ano ante US$ 8,976 bilhões no acumulado dos 11 meses em 2022. Apenas no mês de novembro, os embarques somaram 377,4 mil toneladas de carne de frango, com alta de 0,5% sobre novembro de 2022. As receitas registram queda de 13,5%, com US$ 676,1 milhões no mês passado ante US$ 781,3 milhões em novembro de 2022.