Da redação
São Paulo – As exportações de revestimentos cerâmicos do Brasil para o Oriente Médio aumentaran quase quatro vezes no ano passado. As empresas nacionais venderam à região o equivalente a US$ 1,9 milhão, 285% a mais do que os US$ 494 milhões embarcados em 2002. Os dados foram passados à ANBA pela Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (Anfacer).
Apesar do aumento, a participação do mercado árabe no total de exportações do setor ainda é baixo: ficou em apenas 0,8% em 2003, quando a indústria vendeu ao exterior US$ 250,7 milhões, segundo a Anfacer.
Os principais mercados foram os Estados Unidos, que absorveram mais de 40% de tudo o que as empresas brasileiras exportaram. O país é seguido de longe por Canadá (6,7%), África do Sul (5,6%), Chile (4,9%) e Porto Rico (3,8%).
No Oriente Médio, as empresas brasileiras de revestimento venderam para o Kuwait (US$ 857 milhões), para os Emirados Árabes Unidos (US$ 557 milhões) e para a Arábia Saudita (US$ 495 milhões).
Para este ano, a expectativa da associação é de as exportações totais do setor voltem a crescer 20% – mesma taxa registrada em 2003 – e alcancem os US$ 300 milhões. Espera-se ainda maior participação dos países árabes. "A região tem grande potencial", avalia o presidente da Anfacer, César Gomes Junior.

