Da redação*
São Paulo – Em comunicado divulgado ontem (27) a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou que vai investir cerca de US$ 850 milhões nos próximos 30 meses. Os recursos serão destinados a expansão da produção da companhia e serão aplicados em mineração e infra-estrutura portuária.
No comunicado a CSN revelou ainda que o dinheiro será usado na ampliação da capacidade produtiva da mina de Casa de Pedra, para 40 milhões de toneladas anuais, numa usina de pelotização para produzir 15 milhões de toneladas ao ano, contra as 6 milhões atuais, além de um porto para exportação da produção.
"A realização desses investimentos está sujeita à aprovação de condições adequadas de financiamento, incluindo condições regulatórias favoráveis", informou a empresa.
Perfil
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi fundada em 09 de abril de 1941 e iniciou suas operações em 01 de outubro de 1946. Como primeira produtora de aço do país, a CSN é um marco no processo brasileiro de industrialização. O seu aço viabilizou a implantação das primeiras indústrias nacionais, que formaram o núcleo do atual parque fabril brasileiro.
Privatizada em abril de 1993, passou por um profundo processo de reestruturação e hoje é uma empresa cada vez mais competitiva, atuante e presente no cenário nacional e internacional, que investe sempre na qualidade de seus produtos.
A CSN é um dos maiores complexos siderúrgicos da América Latina, com capacidade de produção de 5,8 milhões de toneladas anuais de aço bruto.
Terceira maior consumidora de eletricidade do país, a CSN inaugurou, em 1999, uma central própria de co-geração termoelétrica, a CTE. Com esse empreendimento, passou a gerar cerca de 60% das necessidades de energia da Usina Presidente Vargas. A empresa faz parte, ainda, dos consórcios das hidrelétricas de Itá, na divisa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e de Igarava em Minas Gerais.
Constantemente interessada em desenvolver e implantar soluções logísticas voltadas às necessidades dos mercados, a CSN busca diferenciar-se de seus competidores, através de uma logística integrada envolvendo minas, usina, ferrovias e portos. A CSN alcança um dos menores custos operacionais do mundo.
Para assegurar transporte confiável e ágil de suas matérias-primas e produtos, a CSN está presente no controle da MRS Logística S.A. Hoje, no Porto de Sepetiba, a empresa opera o terminal de carvão (TECAR) e o terminal de contêineres (TECON).
Os produtos da CSN são escoados para o mercado externo através dos Portos de Sepetiba, do Rio de Janeiro e de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro.
* com informações do Globo On Line

