São Paulo – O Terminal 3 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, começará a operar em 11 de maio, um mês antes do começo da Copa do Mundo, cujo jogo de abertura será realizado na capital paulista. De acordo com informações divulgadas pela concessionária que administra o aeroporto, o espaço de 192 mil metros quadrados terá capacidade inicial para receber 12 milhões de passageiros por ano e será destinado apenas a voos internacionais. Em 2012, 32,8 milhões de pessoas em voos nacionais e internacionais embarcaram ou desembarcaram em Cumbica.
O novo terminal será interligado ao Terminal 2 por meio de esteiras rolantes e contará com tecnologias que ainda não existem no Brasil. Os passageiros poderão fazer o check-in em terminais de autoatendimento, assim como o despacho das bagagens. Um outro sistema tornará possível liberar as malas de viagens até 10 horas antes do embarque.
O pátio de aeronaves terá capacidade para receber até 34 aviões, 20 deles com pontes de embarque. Algumas posições poderão receber os maiores aviões do mundo: Airbus A380 e Boeing 747-8, este último já homologado para operar em Guarulhos. O novo terminal terá também um hotel interno com 50 quartos para passageiros em conexão. Outro hotel, com 350 quartos, será inaugurado até 2016.
Quando venceu o leilão de concessão do aeroporto, em 2012, e assumiu a administração do terminal, em 15 de fevereiro de 2013, o consórcio GRU Airport assumiu o compromisso de promover melhorias. Outras obras previstas para serem entregues antes da Copa estão prontas: é o caso do edifício-garagem e da reforma de uma das pistas de pousos e decolagens.
O consórcio que administra o aeroporto de Guarulhos é formado pelas empresas Invepar e ACSA. A última administra terminais na África do Sul. Juntas, as duas empresas têm 51% do aeroporto. Desse total, 90% pertencem à Invepar e 10% à ACSA. O consórcio venceu o leilão de concessão ao oferecer R$ 16,2 bilhões pelo local e irá administrá-lo até 2031. A estatal Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) tem os 49% restantes de participação.


