São Paulo – O dermatologista brasileiro Leopoldo Duailibe Nogueira Santos fez nesta quarta-feira (21) apresentações em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, sobre dermatologia capilar. Ele deu três palestras como parte da conferência Dubai World Dermatology and Laser Conference & Exhibition (Dubai Derma), que ocorreu de 19 a 21 de março no país do Oriente Médio.
Santos falou sobre a tricoscopia, método de diagnóstico da queda de cabelo que usa uma lupa, e sobre alopecia frontal fibrosante, uma doença nova que causa perda de cabelo e atinge principalmente mulheres após a menopausa. O tema da terceira palestra do brasileiro foi como diagnosticar e tratar a queda de cabelo entre as pessoas que têm lúpus.
O médico contou por telefone à ANBA que recebeu muitas perguntas do público, formado principalmente por dermatologistas do Oriente Médio e estrangeiros que trabalham na região. De acordo com o profissional, o interesse maior foi por informações sobre a alopecia frontal fibrosante, já que se trata de uma doença nova.
Nascido no Maranhão, Santos é formado em Medicina pela Universidade Santo Amaro (Unisa) e fez residência na Universidade de Taubaté (Unitau), as duas no estado de São Paulo. Ele mora e trabalha atualmente na capital paulista, onde dá atendimento na Santa Casa e em consultório particular. Santos atua com a área clínica – tratamento com medicação – e com transplantes. O interesse pela área capilar na dermatologia surgiu durante a residência em Taubaté.
Além da experiência no Brasil, o médico de 35 anos passou um ano no Canadá, na Universidade de Colúmbia Britânica, em Vancouver, atendendo pacientes e fazendo pesquisas. Outra experiência internacional, de seis meses, principalmente em observação, foi na Universidade de Ciências Médicas de Varsóvia, na Polônia.
O médico já fez outras palestras no exterior. Para falar em Dubai, foi convidado por Hassan Galadari, chefe do Comitê Científico do Dubai Derma. Descendente de libaneses, essa foi a segunda vez do dermatologista em Dubai. Ele tinha passado pelo emirado quando viajou ao Líbano, o outro país árabe que conhece.
Santos deixa claro que não há nada acertado, mas teve conversas sobre possiblidade de intercâmbio de conhecimento na área durante o congresso. No Brasil, o dermatologista participa de um grupo de médicos com ascendência libanesa.