Dubai – O comércio não petrolífero de Dubai (incluindo exportações e reexportações) com o mundo cresceu 18% em 2010, para US$ 157 bilhões, contra US$ 133 bilhões em 2009. O valor se aproximou do recorde histórico de comércio do emirado, de 2008, quando Dubai exportou um montante de US$ 167 bilhões.
Segundo o diretor geral da Empresa de Portos, Alfândega e Zonas Francas e da Alfândega de Dubai, Ahmed Butti Ahmed, os dados demonstram grande melhora no setor não petrolífero do emirado e apontam grandes oportunidades de investimento na economia de Dubai.
No ano passado, as exportações de Dubai alcançaram US$ 18,5 bilhões, aumento de 30% na comparação com 2009. "As exportações de Dubai no ano passado foram as maiores dos últimos cinco anos," declarou Ahmed. Ele acrescentou que houve forte recuperação do setor exportador em 2010, após uma queda em 2009.
Para o executivo, entre as razões para o crescimento nas exportações de Dubai estão a boa infraestrutura aérea e portuária do emirado, uma estrutura de transportes desenvolvida e segura, sua posição estratégica e os modernos sistemas alfandegários.
De acordo com Ahmed, o elevado tráfego aéreo e a presença dos principais armadores em Dubai também ajudam a promover as reexportações do emirado. Segundo o executivo, em 2010 as reexportações e Dubai alcançaram seu recorde para os últimos cinco anos, alcançando com US$ 138 bilhões.
O principal mercado para as exportações de Dubai no período foi a Índia. O emirado vendeu ao país asiático um montante de US$ 40 bilhões, cerca de 25% das vendas do emirado para o mundo. Em segundo lugar ficou a China, com 12% de participação, seguida pelos Estados Unidos, com 8%. Já nas reexportações, o principal cliente de Dubai foi o Irã, com 17%, seguido pelo Iraque, com 5%.
Os principais produtos na pauta de exportações e reexportações de Dubai foram os metais perniciosos, responsáveis por US$ 64 bilhões, ou 41% das vendas do emirado. Em segundo lugar ficaram máquinas e ferramentas, com US$ 9,2 bilhões. Equipamentos elétricos ficaram na terceira posição, com US$ 8,4 bilhões.
*Tradução de Mark Ament

