São Paulo – Dubai é a 16ª cidade mais cara do mundo, entre 73 pesquisadas pelo banco suíço UBS. O estudo denominado Preços e Rendas foi divulgado esta semana, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira (16) pelo jornal Emirates Business 24/7, do emirado.
De acordo com o banco, Oslo (Noruega), Zurique e Genebra, ambas na Suíça, são as cidades mais caras do mundo, seguidas por Tóquio (Japão), Copenhague (Dinamarca) e Nova York (EUA). As demais são Estocolmo (Suécia), Toronto e Montreal, no Canadá, Londres (Inglaterra), Cingapura – cidade estado no Sudeste Asiático -, Sydney (Austrália), Helsinki (Finlândia), Paris (França) e Viena (Áustria).
As cidades foram avaliadas de acordo com seu custo de vida (excluindo o custo do aluguel). Foi avaliada uma cesta de 122 itens de consumo (incluindo bens e serviços) utilizados regularmente por consumidores da Europa ocidental. As cidades mais baratas da lista foram Mumbai (Índia), Manila (Filipinas) e Bucareste (Romênia), segundo o estudo.
Com relação ao poder de compra, os salários dos trabalhadores de Zurique, Sydney, Miami e Los Angeles, ambas nos EUA, estão no topo da lista. Neste quesito, Dubai ficou na 32ª posição. Os trabalhadores de Jacarta (Indonésia), Nairóbi (Quênia) e Manila são aqueles com o menor poder de compra.
O estudo, atualizado anualmente, é refeito a cada três anos. Para a edição de 2009 foi executada uma pesquisa de custos e salários em 73 cidades do mundo. Para a atualização de 2010, os valores coletados em 2009 foram ajustados de acordo com a inflação do período (de março de 2009 a junho de 2010), também foi considerada a oscilação do câmbio, mas tomando como base a média na taxa de câmbio de junho e julho de 2010, para evitar a influência da volatilidade do mercado.
A única cidade brasileira incluída no estudo do UBS é São Paulo, que ficou na 22ª posição entre as cidades mais caras e na 40ª posição com relação ao poder de compra. Já no mundo árabe, a única outra cidade incluída na lista foi Doha, a capital do Catar, 46ª entre as cidades mais caras do mundo e 54ª no quesito poder de compra.
*Tradução de Mark Ament

