São Paulo – Apesar da reabertura parcial e gradativa de lojas e shoppings pelo Brasil, o e-commerce continua crescendo durante a pandemia de coronavírus e vem mudando o hábito de consumo dos brasileiros. Dados do Relatório Setores do E-commerce no Brasil mostram que em julho, o número de acessos cresceu 25% em relação a junho, somando 1,29 bilhão de acessos a páginas de comércio online no País.
Este é mais um recorde no comércio eletrônico e julho se consolidou como o terceiro melhor mês da história, ficando atrás apenas de maio, com o auge da pandemia e o Dia das Mães, e de novembro de 2019, mês da Black Friday.
O estudo não avalia conversões em compras, somente acessos e interesse do consumidor, mas o relatório aponta que 86% dos brasileiros conectados à internet realizaram compras durante a pandemia, e que a categoria de roupas e acessórios foi a preferida para presentear.
O estudo é da consultoria Conversion, especializada em marketing e comércio eletrônico, e traz uma análise dos 200 maiores sites de vendas virtuais e de 15 setores presentes no comércio eletrônico do País. São eles: Calçados; Casa e Móveis; Comidas e Bebidas, Cosméticos; Educação, Livros e Papelaria; Eletrônicos e Eletrodomésticos; Esportes; Farmácia e Saúde; Importados; Infantil; Joias e Relógios; Moda e Acessórios; Pets; Turismo e Varejo.
Os dados mostram que o turismo foi o setor que registrou maior crescimento de acessos em julho, com aumento de 29,6% em relação ao mês anterior. O setor de esportes cresceu 11,15%; o de importados, 5,95%; o de moda e acessórios, 5,84%; e o de calçados, 4,51% no mesmo comparativo. No acumulado dos demais setores, o crescimento do comércio eletrônico foi de cerca de 1%.
A consultoria realizou pesquisa de opinião com 395 brasileiros a partir de 18 anos no final de julho. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 4,9 pontos percentuais.
De acordo com o estudo, o Google foi o canal que mais influenciou o consumidor na decisão de compra, afirmaram 63% dos consumidores. Outros canais de influência nas compras foram Instagram, para 46,45% dos entrevistados, e Facebook, para 46,15%. O Tiktok, nova rede social chinesa, influenciou as compras online tanto quanto o rádio, apenas 4,44%.
O estudo está disponível neste link.