São Paulo – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 8,9% no primeiro semestre em relação aos seis primeiros meses do ano passado. O resultado é o mais alto para um semestre desde o início da série, em 1996. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa mostra ainda que o PIB no segundo trimestre deste ano cresceu 1,2% em comparação aos três meses anteriores. No período, a economia movimentou R$ 900,7 bilhões. No primeiro trimestre, o aumento foi de 2,7% em relação ao quarto trimestre de 2009. Segundo o IBGE, o crescimento do segundo trimestre deste ano foi de 8,8% na comparação com o mesmo período de 2009. No acumulado dos 12 meses, o aumento chegou a 5,1%.
A agropecuária foi o setor da economia que apresentou o maior crescimento no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior, com um aumento de 2,1%. De acordo com o IBGE, a indústria cresceu 1,9% e o setor de serviços, 1,2%.
Em relação aos componentes da demanda interna, o destaque ficou com a formação bruta de capital fixo (investimento planejado), com crescimento de 2,4%. O consumo da administração pública cresceu 2,1% e o das famílias, 0,8%.
No lado externo, as importações de bens e serviços cresceram 4,4% e as exportações, 1,0%. A taxa de investimento ficou em 17,9% do PIB e a taxa de poupança bruta foi de 18,1%.
Já na comparação do segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2009, a maior alta ficou com a indústria, que cresceu 13,8%. A agropecuária cresceu 11,4% e os serviços tiveram expansão de 5,6%. Nesse tipo de comparação, o investimento também foi o que mais cresceu entre os componentes da demanda interna, com taxa de 26,5%. O consumo das famílias aumentou 6,7% e as despesas do governo cresceram 5,1%.
No acumulado do primeiro semestre, as taxas de crescimento foram os seguintes: agropecuária (8,6%), indústria (14,2%), serviços (5,7%), investimento (26,2%), consumo das famílias (8,0%) e despesas do governo (3,6%).
No acumulado dos 12 meses, as taxas foram: agropecuária (1,6%), indústria (5,6%), serviços (4,5%), investimento (8,9%), consumo das famílias (6,9%) e despesas do governo (3,4%).
*Com informações da Agência Brasil

