São Paulo – O governo brasileiro mantém a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 4,5%, apesar de a atividade econômica ter crescido apenas 0,15% no primeiro trimestre sobre os últimos três meses de 2011, recuado 0,35% em março sobre fevereiro e de o mercado prever um avanço menor, de 3,2%.
A estimativa do governo consta no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do segundo bimestre, divulgado nesta sexta-feira (18) pela Secretaria de Orçamento Federal. Já os dados do PIB são parte do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período).
Em março, o índice recuou 0,35% em relação a fevereiro, com 139,47 pontos. Já na comparação com março do ano passado, houve queda de 1,18%. No primeiro trimestre ante igual período do ano passado, a economia teve retração de 0,23%. Em 12 meses encerrados em março, porém, houve alta de 1,57%.
Mas os dados sem ajuste sazonal mostram a atividade econômica com alta de 11,23% em março sobre fevereiro, de 1,06% no primeiro trimestre sobre o mesmo período de 2011 e de 1,84% nos últimos dozes meses até março. O IBC-Br antecipa a evolução da atividade econômica brasileira, com informações da indústria, comércio e serviços e agropecuária.
No Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas o governo ampliou os gastos do orçamento em R$ 1,328 bilhão. A estimativa de inflação, também divulgada no material, ficou em 4,7% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a taxa de juros em 9,86% ao ano e a taxa de câmbio média prevista em R$ 1,76. A projeção para preço médio do barril do petróleo ficou mantido em US$ 111,64.
*Com informações da Agência Brasil

