São Paulo – A Jordânia vai registrar crescimento econômico, queda na taxa de inflação e reduzir o déficit em conta corrente ao fim de 2013. De acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira (19) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o país conseguirá encerrar o ano em recuperação, mesmo num momento de instabilidade na região, com o conflito civil na Síria e a possibilidade de suspensão do fornecimento de gás por parte do Egito.
De acordo com o documento do FMI, a Jordânia deverá encerrar este ano com crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2012, o crescimento foi de 2,7%. A inflação, que no ano passado foi de 6,5%, deverá chegar ao fim de 2013 abaixo de 3% e o déficit em conta corrente está “reduzindo substancialmente”.
Na avaliação do FMI, um dos motivos que levaram à melhoria do desempenho da economia jordaniana foi o empréstimo de aproximadamente US$ 2 bilhões liberados pelo Fundo em agosto de 2012. Em troca do repasse de US$ 2 bilhões por três anos, as autoridades do país árabe se comprometeram a promover reformas na economia.
Pelo acordo, os técnicos do FMI visitam o país periodicamente para avaliar o desempenho dos indicadores econômicos e liberar o crédito. A última visita foi realizada entre os dias 3 e 18 de dezembro.
A chefe da missão que foi ao país, Kristina Kostial, afirmou em comunicado que a Jordânia está implantando a consolidação fiscal e que as contas do governo e da companhia de energia elétrica ficarão dentro do que foi determinado para o ano.
“As reservas internacionais estão agora em níveis adequados e deverão encerrar a meta de 2013 por uma larga margem. Além disso, os desequilíbrios internos e externos têm sido reduzidos enquanto a proteção social tem sido ampliada”, afirmou Kostial.
Os técnicos do Fundo concluíram que em 2014 o foco continuará a ser a redução da dívida pública ao mesmo tempo em que o governo promove a ampliação dos empregos e do padrão de vida dos cidadãos.


