Silwan Abbassi*
Brasília – Os governos do Egito e China estudam a criação de uma zona industrial chinesa no Egito, na qual investirão US$ 1,1 bilhão. Segundo o jornal árabe Asharq Alawsat, a intenção é que empresas chinesas montem fábricas no Egito e exportem seus produtos para outros países africanos e árabes.
O Egito pretende ampliar sua balança comercial com a China até US$ 7 bilhões até 2010 com o aumento da cooperação bilateral no comércio e indústria. Em 2005, o comércio entre os dois países foi de US$ 2,2 bilhões, segundo o jornal egípcio The Daily Star.
De acordo com o ministro do Comércio e Indústria do Egito, Rachid Mohamed Rachid, que esteve na China no dia 4 de setembro, chefiando uma delegação de empresários e representantes do governo, seu país pretende ampliar relações com a China para que ambos os países possam se beneficiar do potencial industrial chinês e dos acordos comerciais do Egito. O país árabe também quer firmar acordos sobre educação e treinamento e sobre a criação de uma escola de Negócios Sino-Egípcia.
Rachid declarou também, sempre de acordo com o Asharq Alawsat, que seu país pretende ampliar a cooperação com a China na área de ferrovias, material de construção, comunicação e também em produtos farmacêuticos, petroquímicos, têxteis e de vestuário. O Egito também está atrás de investimento chinês em empresas exportadoras na região do Golfo de Suez.
*Tradução de Mark Ament

