Silwan Abbassi*
Brasília – O ministro do Investimento do Egito, Mahmoud Mohieddin, disse que o fluxo de investimentos no Egito no ano fiscal 2006-2007 cresceu e que os investimentos diretos líquidos totalizaram US$ 11,1 bilhões, um aumento de US$ 4,989 bilhões em relação ao ano fiscal anterior. As informações foram divulgadas pelo jornal árabe Al Ahram.
O investimento estrangeiro se dividiu entre diversos setores: 47% dos recursos foram investidos na fundação de novas companhias e aumento de capital e 28% foram destinados ao setor petrolífero.
O ministro do Investimento disse também que o investimento direto estrangeiro em setores não-petrolíferos da economia aumentou para US$ 8 bilhões. O investimento na criação de novas empresas e na expansão de companhias existentes nos setores não-petrolíferos foi de US$ 5,2 bilhões, um aumento de US$ 1,85 bilhão comparado ao ano fiscal anterior.
O ministro disse também que os 20 países que mais investiram no Egito de janeiro de 1970 até junho de 2007 são Grã-Bretanha, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Holanda, França, Estados Unidos, Espanha, Líbia, Panamá, Bahrein e Ilhas Caimã, Suíça, Itália, Líbano, Iraque, Canadá, Alemanha, Luxemburgo e Jordânia.
Em visita à Síria, o ministro do Investimento do Egito disse que nos próximos anos as relações econômicas entre Síria e Egito deverão crescer bastante e que serão caracterizadas pela diversidade, principalmente no tocante à cooperação nos setores de seguros e mercado de capital. Ele também afirmou que o Egito deverá investir mais no mercado sírio, por meio de uma série de projetos de longo prazo.
Ainda segundo o ministro, há uma maior abertura à cooperação entre Egito e Síria, notadamente no setor agrícola. De acordo com Mohieddin, é preciso trocar experiências e implementar programas de cooperação técnica entre os dois países nos setores de telecomunicações e tecnologia da informação.
O ministro do Investimento do Egito e o ministro da Indústria e Comércio da Síria chamaram a atenção para o aumento no volume do comércio bilateral entre os dois países e enfatizaram a necessidade de remover todos os obstáculos ao crescimento desse comércio, que foi de quase US$ 1 bilhão em 2006.
*Tradução de Gabriel Pomerancblum

