São Paulo – A empreiteira Emaar Properties, de Dubai, responsável pela construção do edifício Burj Khalifa, o maior edifício do mundo – com 828 metros de altura e mais de 160 andares -, está se reunindo com investidores asiáticos, europeus e de outros países do golfo para discutir a venda de participação acionária no grupo. Entretanto, a empresa não informa o valor que pretende buscar no mercado.
Em Novembro de 2010, o presidente da Emaar, Mohammed Alabbar, declarou que sua empresa tem planos para investir em projetos na Índia, Arábia Saudita e Síria, países com déficit habitacional, para compensar a crise no setor imobiliário de Dubai.
A Emaar tem planos de gerar pelo menos 50% de suas receitas em mercados internacionais, mas declara que vai continuar investindo em grandes projetos nos emirados, como o Dubai Mall, maior shopping center do mundo, para ampliar suas receitas.
A Emaar
A Emaar Properties é negociada na Bolsa de Valores de Dubai e suas ações estão entre aquelas utilizadas para o cálculo do índice Dow Jones Arabia Titans, segundo a página de internet da organização. A empresa foi criada em 1997 e já desenvolveu projetos imobiliários, incluindo comunidades com infraestrutura completa em Dubai.
Além dos projetos habitacionais, a empresa opera também nos setores de hotelaria, shopping centers, educação, saúde e serviços financeiros. Com 60 empresas, a Emaar tem operações no Oriente Médio, Norte da África, Ásia, Europa e América do Norte.
De janeiro a setembro de 2010, a Emaar Properties apresentou lucro de 2,343 bilhões de dirhans (US$ 638 milhões), dados mais recentes divulgados pela empresa. Na comparação com igual período em 2009, o crescimento foi de 67%.
Nos três primeiros trimestres de 2010, o faturamento da empresa foi de 8,320 bilhão de dirhans (US$ 2,265 bilhões), 53 % de aumento na comparação com os 5,429 bilhões de dirhans (US$ 1,478 bilhão) dos primeiros nove meses de 2009.
*Tradução de Mark Ament

