São Paulo – O Embraport, terminal marítimo em Santos, promete entregar até o final do primeiro semestre de 2015 duas obras de expansão no valor de R$ 50 milhões: um ramal ferroviário e um armazém alfandegado. Segundo informações da assessoria de comunicação do empreendimento, a empresa quer se tornar um provedor logístico completo. O terminal tem como sócios a operadora portuária DP World, de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e a brasileira Odebrecht.
De acordo com a assessoria, o pátio ferroviário vai ocupar uma área de 20 mil metros quadrados e o ramal propriamente dito terá 850 metros de extensão. A via terá bitola mista, ou seja, poderá receber trens de diferentes bitolas, e terá capacidade para atender composições com até 200 TEUs (unidade que equivale a um contêiner de 20 pés).
A ideia, com a obra ferroviária, é oferecer uma nova alternativa de transporte aos clientes. Segundo a Embraport, o Porto de Santos movimenta apenas 2% das cargas em contêineres por ferrovia, mas com a nova estrutura o percentual poderá chegar a 5%.
O armazém terá cinco mil metros quadrados e vai reunir todos os serviços relacionados a contêineres. A companhia não quer ser apenas movimentadora de cargas.
O terminal Embraport começou a funcionar em julho de 2013 e tem capacidade para movimentar 1,2 milhão de TEUs. A empresa deverá encerrar 2014, porém, tendo movimentado apenas a metade disso. O empreendimento movimenta cargas em contêineres ou não.
Para a companhia, é difícil prever como será o movimento em 2015, “uma vez que a economia ainda estará se estabilizando, principalmente no primeiro semestre”. “Porém, nossa projeção é que haverá uma melhoria gradual decorrente da melhoria do comércio internacional”, destaca a empresa.
O Embraport recebe três linhas de cabotagem que percorrem a costa brasileira, Uruguai e Argentina, e uma que serve o Extremo Oriente.


