São Paulo – A Emirates Airline espera transportar 70 milhões de passageiros em 2020 e já está preparando sua infraestrutura para apoiar este crescimento. As informações são de Tim Clark, presidente da empresa, e foram publicadas pelo site de Dubai Arabian Business.
“Em 2020, teremos mais de 250 aeronaves servindo cerca de 70 milhões de passageiros pelos seis continentes. Isto fará de nós a maior companhia aérea do planeta em termos de tráfego internacional de passageiros”, afirmou o executivo, nesta quarta-feira (23), durante apresentação feita à delegação do Escritório Internacional de Exposições, que estava em visita os Emirados Árabes Unidos para avaliação sobre a cidade-sede da Exposição Mundial de 2020.
“No entanto, ser a maior companhia aérea do mundo não é nosso objetivo final. Nossa meta sempre foi conectar passageiros de todo o mundo em Dubai e outros destinos com uma única parada em nosso hub. A localização estratégica de Dubai torna possível servir quase 90% da população do mundo com voos sem escalas”, declarou Clark.
“As autoridades de Dubai reconheceram isto desde o início e é por isso que os Emirados estão investindo nos mais avançados aviões de voos de longa distância e porque Dubai tem investido ao longo dos anos para desenvolver sua infraestrutura para o comércio internacional e o turismo”, acrescentou.
Atualmente, a Emirates opera cerca de 3,2 mil voos semanais no mundo para 135 destinos em 76 países. Durante o ano fiscal 2012/2013, encerrado em março, a companhia transportou 39,4 milhões de passageiros.
A empresa de Dubai é hoje a maior operadora de aeronaves dos tipos Airbus A380 e Boeing 777, tendo pedidos de 53 e 64 aviões de cada modelo respectivamente. “Fazemos planejamento de longo prazo e estes planos incluem trabalhar de perto com os tomadores de decisão em Dubai, incluindo a Dubai Airports (administradora de aeroportos no emirado) e a Autoridade Geral de Aviação Civil (GCAA, na sigla em inglês), entre outros, garantindo a infraestrutura certa para apoiar nossos planos de crescimento de voos e tráfego”, explicou Clark.
“Nós colaboramos em todos os aspectos das operações, das coisas técnicas como o espaço aéreo e as posições de parada das aeronaves à experiência dos clientes com as instalações dos terminais e o processo eficiente no check-in. É uma parceria, guiada por uma liderança lógica e firme que reconhece a aviação como um importante motor econômico, motiva a livre competição e uma abordagem consensual para o investimento”, completou.


